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Existem bons e maus governantes de direita e de esquerda. No passado e no presente. Assim como tiveram ditadores sanguinários de direita e de esquerda. Mas já passou da hora de encararmos o grave problema do extremismo de direita que assola o mundo atualmente.
De 2018 pra cá foram ataques terroristas em Sinagogas, Mesquitas, Templos... E o crescimento do sentimento nacionalista, supremacista-branco, islamofóbico, homofóbico, anti-imigrantes, anti-refugiados.
Na sociedade, ou até no governo, em países como Hungria, Polônia, Itália, Alemanha, Áustria, EUA, Filipinas... entre outros.
E tem a radicalização online. Assim como no extremismo jihadista de grupos como o ISIS, jovens com problemas psicológicos e sexualmente frustrados (incels) encontram refúgio e se identificam com o discurso de ódio encontrado em fóruns obscuros (chans). nytimes.com/2018/11/24/opi…
O ataque à Escola de Suzano foi claramente inspirado em massacres semelhantes nos EUA. Se não tentarmos entender e combater esse fenômeno, a tendência é isso se replicar cada vez mais no Brasil e no mundo.
Assim como acontecia com o ISIS, que se preocupava com a divulgação de seus atos e possuía canais de comunicação profissionais, a visibilidade é fator importante nesses ataques. Se não para conquistar um califado, para disseminar o ódio que nasce da frustração e inadequação.
Nesse caso, a mídia tem papel importante. E deve entender e criar uma metodologia de abordagem para esses acontecimentos. Não dar aos terroristas o que eles querem: notoriedade e influência. O mesmo vale para cada um de nós nas redes sociais.
