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o porquê de não podermos abandonar o YouTube - a thread
Os comebacks de 2018 deixaram um gosto amargo quanto ao uso do YouTube (todos nós sabemos o motivo — 🌱👀observando views sumindo do marcador👀🌱).
Tem sido um assunto constante nas preparações para o cb se o fandom deveria ou não continuar utilizando o YT como tem feito nos últimos anos. Então, aqui vai alguns dados sobre o YouTube, YouTube + BTS e A MINHA OPINIÃO sobre o assunto.
1. O YOUTUBE É UMA PLATAFORMA MASSIVA: o YT é o segundo site mais visitado do mundo, perdendo apenas para o Google, que é o próprietário da plataforma. O site está disponível em mais de 90 países, com suporte para 80 idiomas.
Mensalmente, estima-se que mais de 1,9 bilhões de pessoas usam ativamente o serviço. Isso corresponde a cerca de 1/3 de todos os usuários da internet.
‼️ Entre 2015 e 2017, 35 milhões de pessoas se tornaram usuárias do YT, o quase equivalente a população do Canadá ‼️
Estima-se que, dentre os usuários que utilizam celulares e outros dispositivos móveis (responsáveis por mais da metade das visualizações do YouTube), cada pessoa gaste cerca de uma hora diariamente assistindo aos vídeos disponíveis no site.
Por dia, aproximadamente 5 bilhões de vídeos são vistos, com cerca de 500 horas de vídeos carregadas por minuto.
‼️ Só no Brasil, aproximadamente 98 milhões de pessoas estão conectadas ao site, segundo dados de 2017. O país está na posição de segundo maior mercado mundial na plataforma em horas de vídeo assistidas ‼️
Em dispositivos móveis, atualmente o YouTube alcança mais pessoas entre 18 a 49 anos que a TV a cabo. Estamos falando de uma audiência participativa, que procura por conteúdos de acordo com o gosto pessoal e, todos os dias, são expostas a conteúdos novos.
Os usuários carregam, assistem, comentam e compartilham de forma cíclica. As pessoas usam o YT para assistir de tudo, desde um bebê panda espirrando a notícias em tempo real.
Nas industrias culturais - o que engloba música, séries, filmes, e etc -, o YouTube fornece alcance e escala EM TODOS OS SEGUIMENTOS DA POPULAÇÃO em curto espaço de tempo.
Para empresas que contam com uma boa técnica de marketing e artistas que apresentem conteúdo interessante, capaz manter a atenção dos usuários, a plataforma é um espaço altamente produtivo para envolver um público massivo.
Curiosidade: O YouTube paga entre US$ 0,60 e US$ 5 a cada mil views, em média, com alguns casos acima ou abaixo desses valores
2. YOUTUBE + BTS: desde o debut, com a ascensão da utilização da plataforma, BTS achou no YouTube um espaço ideal para compartilhar material artístico (MVs) e também estabelecer uma ligação humana entre o grupo e os fãs (BangtanTV ✨).
O crescimento e dedicação do fandom podem ser facilmente notados pela quantidade de engajamento nos vídeos postados de 2013 até hoje. O grupo já ultrapassou a marca de 8 bilhões de views em canais oficiais e apenas os mvs da Era LY contam com mais de 1,3 bilhões de visualizações.
Até 25 de março de 2019, BTS esteve em primeiro lugar no Ranking Semanal de Grupos no YouTube (global) por 11 semanas. Nos últimos 28 dias, é o grupo coreano mais visualizado na plataforma e, repetidas vezes, foi o único grupo com 100 milhões de streams ou mais durante uma semana
Tendo em vista como o desempenho do grupo no YouTube afeta os charts, segue o gráfico com informações sobre o debut de Fake Love na Hot 100 (o maior pico do grupo, #10): 
3. MINHA OPINIÃO: Seria justo dizer que grande parte do fandom - internacional ou coreano - contou com o conteúdo disponível no YT - seja ele oficial ou não - quando ainda estava conhecendo o grupo.
É um site com grande circulação de tópicos sobre BTS, com uma interface fácil e extremamente acessível para fãs em potencial. É importante lembrar que ninguém nasceu fã de BTS. Todos nós, ARMYs, já fizemos parte do que chamamos de "público geral".
Isso significa que qualquer pessoa, exposta ao estímulo correto e guiada de forma educada, pode se tornar fã ou, pelo menos, um ouvinte casual.
No mais, o fandom se envolve de forma positiva - ao menos, antes era assim - com as ditas views das primeiras 24 horas. Tanto mantém o foco do fandom com o que realmente importa como também ajuda o mv a ser divulgado para pessoas que não conhecem muito do grupo.
O YouTube é onde os assuntos surgem e são amplificados. Como já mostrado acima com números, é uma plataforma interativa enorme. Os usuários fazem parte de um público com poder de compra, e que não consome conteúdo passivamente.
Para BTS, oferece um aspecto importante e envolvente: o visual. Não basta apenas a música, o mv completa a experiência de quem potencialmente pode se interessar no grupo.
Dito isso, a ideia de abandonar o YouTube seria um atraso e uma verdadeira perda, no caráter simbólico, de divulgação e de charts.
No entanto, com os últimos problemas que o fandom tem enfrentado com o site e o fato de que a hot 100 mudou os critérios e pesos de streams por plataforma, é inviável que o fandom se dedique exclusivamente ou principalmente ao YouTube.
Tanto pelo estresse que tem causado como pela necessidade de que haja uma readaptação de esforço, o fandom precisa notar novas plataformas.
Spotify e Apple Music são importantes. Embora de forma menor, também divulgam o grupo. É importante notar que o YT é uma plataforma de assuntos gerais. Spotify e Apple Music são plataformas significativas para a industria musical.
Lá estão os grandes nomes da música na era do streaming. Portanto, são plataformas que precisamos utilizar e dominar se queremos que BTS se estabeleça dentro da indústria musical mundial. Além disso, têm se provado meios menos "problemáticos" quanto a contagem de reproduções.
Curiosidades: O Spotify paga US$ 3,97 a cada mil reproduções, em média. A Apple Music paga cerca de US$ 7,40 a cada mil reproduções. O Google Play Música paga US$ 6,11 por mil vezes que a música é tocada.
Curiosidades: Em 2017, o Spotify gerou as maiores receitas para os artistas, com 51% do total. A Apple Music, no mesmo ano, com a marca de 40 milhões de assinantes, gerou 22% do que os artistas ganharam.
É importante deixar claro que cada fã age dentro do esforço possível. Views no YouTube? Sim. Streams no Spotify e/ou Apple Music? Sim.
Não podemos excluir plataformas, restringir ou relegar. Cada uma delas tem importância. A ideia sempre deve ser em expandir, não em limitar.
