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pode ser uma prostituta, pode ser uma mulher que falou "safadeza" pra vc a noite toda, pode ser a tua esposa/noiva/namorada, pode ser uma mulher chupando o seu pau de boas, se ela falar "NÃO QUERO TRANSAR, PARAMOS POR AQUI", tudo que vc forçar daí pra frente é -> ESTUPRO <-
este é um tuite com infos que todo mundo deve saber, é pra vc ler, guardar, refletir, botar em prática e etc, mas daí nos comentários o pessoalzinho já corre pra defender o seu famoso favorito... interessante.
todo dia a gente vê rolando denúncia contra famosos e anônimos, acho muito importante colocar o tema "o que é estupro?" sempre na roda, muita gente não se liga em algumas coisas, além dos casos que eu citei aqui, tem outros, vamos lá:
- vc pode ser casada há 30 anos c/ um cara, se ele te pegar à força: é estupro.
- está c/dor de cabeça, dorme e acorda c/o pau do seu companheiro dentro de vc: estupro
- está bêbada/confusa/dograda/acamada/impossibilitada de se defender e o teu companheiro faz sexo c/vc: estupro.
- vc está no meio da transa, tudo lindo, delícia, algo acontece (qualquer coisa) e vc quer parar, pede para parar e o cara continua sem que vc queira: é estupro.
- o cara te banca, paga as suas coisas, quer transar, vc não está afim, se ele te forçar: estupro.
- vc curte transa violenta, levar uns tapas, tudo lindo, tudo ok, o cara exagera na força, vc perde o tesão, quer encerrar a transa e fala p/o cara parar, se ele continuar: é estupro.

a mulher não é obrigada a permanecer numa transa até que o cara goze, se ela mandar parar: pare
aviso de gatilho, vou contar alguns casos que recebi por dm ou que estão nas mentions (sem identificar ninguém), que as mulheres pediram para compartilhar.

se ler os relatos te faz mal, por favor mute essa thread 💔

a minha dm é aberta, caso queira conversar...
MINHA PRIMEIRA VEZ
Eu estava namorando há 6 meses, tinha acabado de completar 19 anos e achei que meu namorado era o cara ideal pra eu perder a virgindade. Ele era muito bonzinho, leal, amigo, super carinhoso comigo e respeitava os meus limites. Escolhemos uma data, dali 1 mês e
começamos a preparar tudo, eu queria que fosse especial e ele queria isso também, a gente estava animado, excitado e bem feliz. Os pais dele tinham uma casa na praia, falei para os meus pais que iríamos em uma turma, mas fomos sozinhos, fomos num sábado para voltar no domingo.
Eu comprei um conjunto bem bonito de renda preta, a calcinha tinha uns lacinhos, eu estava tão feliz e me sentindo amada. A gente tinha combinado de jantar, depois ouvir música, dançar jutinho e aí as coisas aconteceriam naturalmente, eu pensei que seria assim.
Chegamos na casa dos pais deles, uma casa super legalzinha, até com piscina, a gente ia poder brincar de "casados", só nós dois ali, na época eu só sabia fazer macarrão e era o que eu tinha pensado em preparar pra gente comer na noite de sábado, no nosso jantar especial.
Eu coloquei a minha mochila em cima do sofá e fui olhar a casa, vi o quintal com piscina, a cozinha super bonitinha, ainda pensei que teria que cozinhar prestando atenção em não estragar nenhuma panela da mãe dele, subi as escadas pra ver os quartos e ele subiu atrás de mim...
Começamos a nos beijar e eu não conseguia parar de falar sobre o jantar, a playlist que eu tinha criado, quando me dei conta, ele já estava nu, a gente tinha acabado de chegar e eu nunca tinha transado na vida, fiquei um pouco em choque, eu queria tomar banho, me preparar,
queria tb que ele tomasse banho, era um dia quente e ele estava suado. Não foi assim que eu imaginei q seria a minha primeira vez. Tentei afastá-lo com jeitinho e falei sorrindo que queria seguir o que combinamos, ele veio pra cima de mim de novo e disse que "não aguentava mais"
eu me senti esquisita, afinal eu estava ali pra isso mesmo, transar com ele, mas ao mesmo tempo sentia uma coisa que não sei dizer se é culpa a palavra, não sei definir. Fui deixando acontecer, ele tirou a minha roupa e deitamos na cama. Ele tentou me penetrar e eu senti uma
fisgada, doeu muito, eu pedi pra ele parar, mas parece que ele nem me ouvia, continuou a me beijar no pescoço e a forçar. Pedi de novo pra ele parar, mas ele não parou. Eu devia ter prazer, na verdade eu nem sabia como seria, mas do jeito que foi, só consegui me sentir mal.
Também tínhamos combinado de usar camisinha e ele não usou, só vi que ele não usou quando vi na cama a mistura do meu sangue com o esperma dele que escorria pelas minhas pernas. Ficamos deitados abraçados e ele dizendo que me amava. Eu estava chateada, triste, magoada.
Ele quis transar de novo, daí eu consegui dizer não e ele saiu pra comprar uma pílula do dia seguinte pra mim. No tempo que fiquei sozinha na casa, chorei um pouco, mas achei que talvez tivesse sido tudo OK, afinal, todo mundo diz que a primeira vez dói mesmo.
Tomei a pílula que ele trouxe da farmácia e ela me fez muito mal. Até hoje não tenho certeza se foi a situação ou a pílula que me fez vomitar sem parar até no domingo, quando decidimos ir embora. Graças aos vômitod ele não me tocou mais. Foi a minha sorte.
Ainda assim, não comentei c/ ninguém, fiquei estranha c/ ele alguns dias, mas voltamos às boas e namoramos por mais 8 meses. Ele nunca esperou q eu gozasse, tb nem tenho certeza se conseguiria gozar c/ ele. Aquele dia na praia me marcou. Eu nunca mais usei lingerie de renda. FIM.
ALMOÇO DE DOMINGO
Eu tinha acabado de receber a notícia da minha médica, encontraram um nódulo na minha mama e eu teria que fazer mais exames. Era um sábado de manhã. Fiquei apavorada, c/ 2 filhos pequenos, a possibilidade de ter câncer e deixá-los sem mãe me tirou do eixo.
Podia também não ser câncer, a médica explicou bem, mas a gente sempre pensa o pior e eu saí do consultório arrasada. Resolvi não contar nada pra minha mãe e nem p/ a minha irmã até ter o resultado de todos os exames e o diagnóstico fechado, mas p/ o meu marido eu tinha q contar.
Cheguei em casa muito mal, ele estava com as crianças, deu um jeito de vir até mim sem elas e eu contei. Meu marido ficou em choque, me abraçou e disse que iríamos superar aquilo juntos. Fiquei aliviada e em nenhum momento duvidei q ele estaria ao meu lado.
À tarde meus filhos foram pra casa da minha cunhada, irmã do meu marido, um domingo por mês a gente se reunia e fazia um almoço enorme, p/ toda família. Se o almoço era meu, ela ficava desde o dia anterior c/as crianças, se o almoço era dela, os filhos dela vinham pra minha casa.
Fiquei em casa sozinha com meu marido, cogitei até cancelar o almoço, mas ele me deu forças pra seguir a rotina normal, afinal, eu nem sabia se era câncer. À noite me deitei cedo e acordei com o meu marido em cima de mim, a última coisa que eu queria naquele dia era transar.
Falei pra ele parar, que eu não estava afim, ele diminuiu o ritmo, mas não parou e disse: "temos que aproveitar agora que eu estou com tesão, se vc tiver câncer, seu peito vai ficar deformado e eu não vou conseguir!". Eu não sei nem resumir o que eu senti, eu queria morrer.
Eu cedi e ele ficou em cima de mim até gozar, apertando e beijando meus seios. Ele nem reparou que eu estava chorando. No domingo de almoço, ele voltou a falar que ficaria comigo para o que desse e viesse, mas que não conseguiria transar com alguém com câncer. Eu ainda tive que
sorrir para os parentes dele no almoço. Transamos todos os dias até sair o resultado do exame. Eu deitava e ele se satisfazia, na minha cabeça, eu devia isso a ele, afinal, ele ficaria comigo, caso eu ficasse "deformada", o mínimo que eu podia fazer era satisfazê-lo sexualmente.
O resultado saiu, não era câncer, ele ficou aliviado, eu comecei a fazer terapia por sugestão da minha médica, foi ela que me explicou que existia estupro também no casamento. Assim que me fortaleci emocionalmente eu me separei.
Meu marido, hoje ex, conseguiu me machucar mais do que se o resultado dos exames tivessem sido positivos pra câncer. Ele me fez querer morrer.
FIM.
ENDOSCOPIA
Eu tinha um ficante que era meu amigo desde criança, a gente se dava muito bem e de vez em quando a gente ficava junto, transava, mas não era um relacionamento sério. Eu nunca quis algo mais sério com ele e nem ele comigo, a gente era MUITO amigo, mais que amantes.
Eu estava com uns problemas no estômago e o médico pediu uma endoscopia, marquei e o exame precisava de acompanhante. Minha mãe trabalhava no horário que o exame estava marcado e esse meu amigo/ficante se voluntariou para me acompanhar. Ele era alguém que eu confiava 100%.
Fomos com o meu carro, conversando, dando risada, ele voltaria dirigindo porque o médico disse que eu sairia meio grogue do exame e não poderia guiar. Entrei na sala pra fazer o exame e tudo o que lembro daí pra frente é fragmentado, frações de memórias, sensações, um borrão.
Lembro de sair da clínica cantando, lembro de entrar no carro c/ o meu amigo ficante, depois tenho a visão dele tirando o meu seio do vestido, eu estava com um vestido longo, até o tornozelo, de alças finas, esses de algodão mais pesado, lembro de tentar tirar as mãos dele de mim
Eu não sei se o carro tinha andado, se não tinha saído do estacionamento da clínica, depois tenho a recordação de estar de bruços no banco do carro e sentir muita dor... Na minha cabeça parecia que era o exame, mas da minha boca saíam as palavras PARA, POR FAVOR PARA, SOCORRO!
Acordei muitas horas depois, deitada no meu sofá, sozinha. Meu amigo tinha ido embora, a dor que eu sentia era inexplicável, meu vestido estava do avesso (eu não tinha tirado a roupra pra fazer endoscopia), tentei levantar e parecia que eu tinha levado um monte de chute na bunda.
Tirei o vestido e ele estava manchado de sangue, fui até o carro e tinha sangue no banco, meu "amigo", o cara em quem eu confiava 100%, tinha feito sexo anal comigo. Anal. Eu estava toda machucada. Olhei no celular e tinha uma mensagem dele: "Que delícia q foi, adorei, sua loka!"
Ele disse que eu pedi pra fazer sexo anal com ele, sendo que sempre me recusei quando ele pedia e nunca fiz sexo anal com ninguém porque nunca tive vontade. Continuei amiga dele, mais distante, mas não rompi porque não tinha certeza se eu "pedi" por aquilo. Hoje entendo que ele
JAMAIS poderia ter se aproveitado de mim numa situação que eu estava praticamente desacordada, sem saber o que acontecia e sem poder me defender. Hoje eu sei, mas passei anos me sentindo "suja" e culpada por ter "facilitado" as coisas pra ele naquele dia. FIM.
A PROMOÇÃO
Eu trabalhava no setor de RH de uma grande cadeia de lojas e recebi uma promoção. Não era algo muito grande, ia mudar o meu cargo na carteira e eu receberia um aumento de cerca de 800 reais. Fiquei super feliz, eu estava noiva e esse aumento de salário ia ajudar muito!
Liguei para o meu noivo toda animada para contar a novidade, ele me pareceu contente, mas falou comigo muito rápido e combinamos de jantar na casa dele pra comemorar. Cheguei na casa dele e pedimos uma pizza, aparentemente estava tudo bem. Comemos e tomamos refrigerante.
Antes de começarmos a ver um filme, ele apareceu na sala com uma caixa de presente, eu fiquei toda animada e ele disse que era um presente pela minha promoção no trabalho, eu abri e era um pênis de borracha, grande, de silicone, esses de sex shop. Fiquei sem entender e ele disse
que aquele era um presente pra eu lembrar de quem era o "homem da relação", que agora eu ganharia 200 reais a mais que ele, mas que depois que casássemos, era pra eu nunca esquecer que era ele que mandava. Fiquei em choque e ele começou a rir, como se tivesse percebido que foi
longe demais. Ele disse que era uma brincadeira, veio me beijar, disse que me amava e que queria usar aquele pênis de borracha em mim. Ele estava excitado e eu achei que fosse um fetiche, algo assim. Começamos a "brincar" com aquele pênis e ele enfiou o objeto violentamente na
minha vagina. Eu gritei e mandei ele parar e ele não parava, começou a me xingar enquanto me machucava com aquele objeto de borracha, depois tirou a roupa e me penetrou e ficou em cima de mim até gozar. Eu fiquei anestesiada, ele perguntou se eu tinha gostado, me beijou e depois
escolheu um filme pra ver comigo abraçado. Eu estava aterrorizada e com medo de sair do lado dele e ele me matar. O meu noivo nunca tinha sido violento, mas naquele dia ele estava irreconhecível. Na manhã seguinte fui pra casa e contei tudo para os meus pais. Terminei com ele e
demorei 12 anos para conseguir dar um beijo e ter um envolvimento com outro cara. Depois de muita terapia consegui superar e entender que aquilo tinha sido um estupro. FIM.
PANELA DE PRESSÃO
O meu marido sempre foi um cara muito bacana, envolvido com a comunidade, atuante na nossa religião, uma pessoa fora de série, todo mundo gostava dele. Quando me casei, a gente transava todo dia, era maravilhoso, a gente tinha um tesão louco e tudo corria bem.
Com o tempo e os problemas do dia a dia, o desgaste etc, ele vivia mais c/ os amigos que comigo, nem sempre eu queria transar, mas ele forçava porque dizia que transar aliviava as tensões e deixava ele com a cabeça arejada. Então sempre que ele queria, eu cedia mesmo sem vontade.
Eu não achava que era nada de mais, achava que era uma obrigação do casamento, eu deveria estar disponível para fazer sexo com ele sempre que ele quisesse e tudo bem. Até o dia que eu sofri um acidente de carro e quebrei a tíbia, sofri dores horríveis e tive que colocar aquela
gaiola na perna. No dia q voltei do hospital, ainda muito ferida do acidente, rosto inchado, perna e costela fraturada, o meu marido quis transar. Não acreditei, eu mal conseguia me mexer e ele queria transar! Eu disse não e ele me pegou à força, disse que eu estava de frescura.
Eu estava numa cadeira de rodas emprestada, com a perna pra cima, na gaiola, ele enfiou o pênis na minha boca e gozou ali mesmo. Depois me tirou da cadeira com todo cuidado, carinhoso, a minha boca e pescoço sujos de esperma, me colocou na cama de lado, minha costela doía muito
e "com jeitinho" ele me penetrou, falando sempre que estava fazendo tudo devagar pra não me machucar. Eu chorei e falei pra ele que estava me sentindo humilhada, ele disse que era igual uma panela de pressão, que não conseguia segurar o seu desejo, senão explodia. Nunca esqueci
o que ele me fez... Se vc falasse pra ele que foi estupro era capaz dele dar na cara de alguém, onde já se viu, esposa dele, ele foi carinhoso, é obrigação da mulher servir o homem. Tenho 54 anos e ele já morreu, nunca esqueci a humilhação que passei naquele dia. FIM.
na minha dm tem 63 relatos semelhantes aos que publiquei aqui. 63. 💔 mais de 60 mulheres, de todas as idades.
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