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O conceito de "imaginação moral" tem a ver com a literatura de ficção que coloca os personagens em situações de patente dificuldade moral: "Caraca! O que eu faria no lugar dele?", pensa o leitor consciencioso.
Muitos iletrados julgam seu próximo sem notar (isto é, sem lhes passar pela imaginação) que, em situação semelhante, teriam cometido o mesmo ato, ou talvez até algo pior. Ora, há muitos aspectos desconhecidos em nós mesmos.
O psicólogo Jordan Peterson @jordanbpeterson, em sua conversa com a escritora Camille Paglia (uma feminista que critica as atuais feministas), faz notar que, no fundo de QUALQUER discussão, mormente entre homens, há a possibilidade de violência. Veja aqui:
@jordanbpeterson Para quem leu "A Montanha Mágica", de Thomas Mann, tal fato não é nenhuma novidade, já que os infindáveis debates entre os intelectuais Naphta e Settembrini, cada qual acreditando-se mais sábio que o outro, redunda num verdadeiro duelo de pistolas.
@jordanbpeterson O que Jordan Peterson, no debate com Paglia, acrescenta é o seguinte: a agressão à mulher, sendo algo terminantemente proibido — entre homens a possibilidade de violência é encarada como uma garantia de que ambos agirão com civilidade —, faz a balança pesar para o lado da mulher
@jordanbpeterson , pois ela passa a usufruir de uma segurança, por mais ilusória, de que pode agredir verbalmente um homem de todas as maneiras. Logo, como discutir com uma mulher, principalmente se ela age como uma harpia? O homem está encurralado.
@jordanbpeterson Para Peterson, nossa situação atual, em que as mulheres não apenas agem como agressoras verbais mas também como destruidoras de reputação, a única saída seria as mulheres de boa índole levantaram-se contra suas colegas de gênero: "Parem de estragar nosso convívio com os homens!".
@jordanbpeterson Curiosamente, noto agora, é a mesma solução que sugeri em meu tweet de dias atrás para o fim da agressão de estudantes escrotos a professores que não querem senão ensinar: seus colegas de boa índole deveriam levantar-se contra eles.
@jordanbpeterson Quando minha bisavó inciava uma discussão acalorada com meu bisavô, e passava a agredi-lo verbalmente ("Seu velho descarado!"), ele utilizava a mesma técnica do Charlie Harper: "Eu entendo". Veja:
