,
4 tweets,
1 min read
Read on Twitter
Esta, sim, é a notícia relevante do dia. E em especial por um motivo: parte do MPF tem uma defesa padrão — alegar que, como instituição pública e fiscal da lei, mesmo na ação penal eles são apenas *formalmente* partes. 
Em outras palavras: muito embora o MP seja o autor da ação, ele atua como instituição pública (o argumento é que podem, inclusive, pedir absolvição). O diálogo do Deltan revela, no entanto, uma atuação claramente parcial, estratégica e que sinaliza para possíveis abusos.
Isso é muito importante: reconhecer que o MP, na ação penal, é parte, é parcial e tem uma atuação em tudo similar a advogados representantes dos acusados: pensam em estratégias, em medidas simbólicas etc.
Não dá pra se defender e dizer simultaneamente que discutir estratégias de atuação que envolvem medidas “simbólicas” contra acusados é normal e que o MPF é apenas formalmente parte, estando comprometido com a “lei” e não com o objetivo de condenar.
