Thread by @siegnant

Preparando um escrito que talvez seja "escandaloso", porque muita gente que se diz comprometida com os DHs (e com discursos açucarados de empatia e afins) é fã de monstros do tipo Che, Mao, Stalin, Pol-Pot e, mais perto de casa, Marighella.

Este último, aliás, um TERRORISTA que, basicamente, tentou emular Che no Brasil: e para isso teve apoio e treinamento cubano (embora o afã revolucionário comunista fosse, muito provavelmente, independente do regime cubano).

Obviamente um regime despótico PODE requerer luta armada pra ser substituído por uma Democracia Liberal Participativa, entretanto:
— métodos pacíficos são muito mais eficientes
— a ditadura brasileira caiu pacificamente
— Marighella queria Revolução comunista, não democracia

E, aliás, o leste europeu se democratizou sem grandes dramas, da queda do Muro de Berlim à dissolução da URSS. A tentativa de golpe de resistência da minoria hardline soviética foi fracassada e isolada sem sequer conflito.

Marighella defendeu execuções e TERRORISMO !

E Marighella sequer foi um "anti-herói", um bruto sanguinário agindo cruelmente mas, no fim, pela democracia. Ele se opôs à abjeta ditadura, sim, mas não com o intuito de estabelecer democracia, não, mas como eu já disse: pra fomentar umaRevolução à lá Cuba, da qual era admirador

É revoltante, pra não dizer pior, que tantos grupos e indivíduos que, em tese, promovem os DHs sejam admiradores de tipos como Marighella (que desprezava a DUDH, aliás, e isso é evidente em seus escritos e entrevistas).

Este tipo de admiração só pode ser oriunda de:
- ignorância
- mau-caratismo
- "fé" em utopias
- uma combinação destas coisas

Se é abjeto tentar defender um asqueroso do tipo Ustra, é igualmente abjeto defender um terrorista do tipo Marighella

"ain, mas você é 'isentão' e finge não tomar um lado, mas cripticamente..." diz o wanna-be de Prof. Xavier.

Eu "tomo um lado", sim, me comprometo, sim: com racionalidade, parcimônia, eficiência e Humanismo, não com partidos e ideologias (em especial as genocidas e totalitárias)

E cuidado pra quem, erroneamente, me chamar de extrema-isso ou aquilo.

Isso deixaria implícito que o "lado oposto" é que não tem compromisso com racionalidade, objetividade, empiria, parcimônia e humanismo. É isso mesmo o que quer defender? É !?

Cuidado, também, os teocratas, dominionistas, tradicionalistas, incels, admiradores de Pinochet e Ustra, além de histéricos desta laia ignóbil olavista: espere o suficiente e me verá escarrando em seus ídolos.