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O 1º volante no esquema do Jorge Jesus é menos exigido tecnicamente e participa menos do jogo no momento com a bola. Cumpre a função básica de compor a linha entre os zagueiros para ampliar o campo para os laterais. Quem tem feito a saída nessa “linha de 3” é o Rodrigo Caio.
Prova disso é uma breve comparação entre a partida contra o Fortaleza que o Flamengo teve 61% de posse de bola contra a do Goiás, que o Flamengo teve 67%.
Na primeira, Cuéllar atuou até 41’ do 2º tempo e deu 67 passes.
Na segunda, Arão e Cuéllar juntos, somaram 57 passes.
Na primeira, Cuéllar atuou até 41’ do 2º tempo e deu 67 passes.
Na segunda, Arão e Cuéllar juntos, somaram 57 passes.
Mesmo numa partida que o Flamengo teve mais posse de bola, o 1º volante realizou menos toques.
Reparem no mapa de calor do Cuéllar (a esquerda) com pico de intensidade depois do meio de campo e vários focos em azul (muitos toques na bola nessa região) em comparação com o do Arão.
Reparem no mapa de calor do Cuéllar (a esquerda) com pico de intensidade depois do meio de campo e vários focos em azul (muitos toques na bola nessa região) em comparação com o do Arão.
Em seguida, a estatística fundamental para a comprovação desse fato.
A posição de 1º volante contra o Fortaleza teve no total 7,42% de posse de bola (Cuéllar + Piris somados) enquanto contra o Goiás, Arão e Cuéllar de 1º volante, somaram 5,26%.
A posição de 1º volante contra o Fortaleza teve no total 7,42% de posse de bola (Cuéllar + Piris somados) enquanto contra o Goiás, Arão e Cuéllar de 1º volante, somaram 5,26%.
Lembrando sempre que contra o Goiás o Flamengo teve ainda mais posse do que contra o Fortaleza (67% contra 61%).
Não acho o Arão um primor técnico, mas tem ido bem de 1º volante. Além do mais, o Jorge Jesus deixou claro que haverá um revezamento entre os jogadores. Então para os defensores incondicionais do Cuéllar, pode ficar tranquilos.
