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Afrofuturismo: obras que li, assisti e ouvi. Imagem do álbum ArchAndroid, de Janelle Monáe. A cantora olha para frente com a miniatura de uma cidade futurista no topo de sua cabeça.
[Romance] Kindred, 1979, Octavia E. Butler.

Dana é transportada misteriosamente para o século XIX, época na qual é submetida aos horrores da escravidão. Ela não só transita fisicamente entre passado e presente, mas também reflete sobre os aspectos racistas dos dois períodos. Capa do livro Kindred, predominante de cor vermelha vermelha e com duas mãos tentando se tocar em meio a uma corrente.Foto da autora Octavia Butler.
[Conto] The Comet, 1920, W. E. B. Du Bois.

Muito antes de o termo afrofuturismo ser criado, Du Bois escreveu este conto imaginando o que aconteceria se um homem negro e uma mulher branca fossem os únicos sobreviventes de uma catástrofe que (supostamente) destruiu o mundo todo. Um cometa se aproxima de uma cidade.Foto do autor W.E.B. Du Bois.
[Filme] A Gente se Vê Ontem, 2019, Stefon Bristol.

Após o irmão ser morto por violência policial, Claudette tenta salvar a vida dele usando uma máquina do tempo que ela criou. Pôster do filme A Gente se Vê Ontem. A protagonista Claudette e seu amigo Sebastian estão correndo na frente de um relógio.Foto do diretor Stefon Bristol.
[Livro teórico] Afrofuturism: The World of Black Sci-Fi and Fantasy Culture, 2013, Ytasha L. Womack.

Leitura introdutória e importante para pensar o afrofuturismo de forma crítica. Infelizmente não tem tradução para o português. Capa do livro Afrofuturism. Uma mulher negra com três olhos está caracterizada com elementos que misturam tecnologia e ancestralidade.Foto da autora Ytasha L. Womack.
[Romance] Cidade de Deus Z, 2015, Julio Pecly.

Um vírus zumbi se desenvolve a partir de um lote de crack que entra na Cidade de Deus e contamina usuários da droga. A narrativa aborda o modo como o governo lida com essas pessoas que passam a ter vidas ainda mais descartáveis. Capa do livro Cidade de Deus Z. Foto com filtro verde da pracinha de uma favela.Foto do autor Julio Pecly.
[Romance] A Balada do Black Tom, 2016, Victor LaValle.

Releitura de Horror em Red Hook, de Lovecraft. LaValle utiliza os mesmos acontecimentos e redireciona o foco para um protagonista negro, abordando como o racismo se desenvolvia na sociedade estadunidense da década de 1920. Capa do livro A Balada do Black Tom. Com arte minimalista, um homem minusculo olha para os tentáculos de um monstro gigante que saem de uma case de violão.Foto do autor Victor LaValle.
[Romance] Ritos de Passagem, 2014, Fábio Kabral.

Narrativa afrocentrada e ambientada em um mundo fantástico construído com tradições e mitologias africanas. Capa do livro Ritos de Passagem composta por uma máscara africana em um fundo azul.Foto do autor Fábio Kabral.
[Romance] Brasil 2408, 2016-2017, Lu Ain-Zaila.

A duologia mostra um Brasil devastado por mudanças climáticas. Aborda também a importância de recuperar narrativas passadas para a construção de novos futuros. Capa de Inverdades. A protagonista olha para cima, de perfil, em um plano superior a duas imagens, a de um prédio sendo explodido por uma bomba e a de outros prédios durante uma tempestade de raios.Capa de Revolução. A protagonista olha para cima, de perfil, em um plano superior a uma cidade em chamas.Foto da autora Lu Ain-Zaila.
[Filme] Corra!, 2017, Jordan Peele.

Filme de horror que aborda racismo ao mostrar um jovem visitando a família da namorada branca e descobrindo um segredo perturbador. Pôster de Corra! Predominantemente da cor branco e com apenas uma faixa mostrando os olhos aterrorizados do protagonistas.Foto do diretor Jordan Peele segurando um Oscar.
[Filme] Pantera Negra, 2018, Ryan Coogler.

Certamente a obra afrofuturista mais popular. Inspirado nos quadrinhos da Marvel, o filme mostra o reino de Wakanda, uma nação que não passou pela colonização e utilizou vibranium para desenvolver tecnologias. Pôster do filme Pantera Negra. O herói TChalla está em cima da cabeça de uma pantera de pedra e diante do reino de Wakanda.Foto do diretor Ryan Coogler.
[Curta] Afronautas, 2014, Frances Bodomo.

Em 1969, enquanto os EUA se preparam para lançar o Apollo 11, a Academia Espacial de Zâmbia também deseja chegar à lua. Pôster do curta Afronautas mostrando o rosto em perfil de uma mulher negra com capacete de astronauta.Foto da diretora Frances Bodomo.
[Romance] Quem Teme a Morte, 2010, Nnedi Okorafor.

Livro que mistura ficção científica e fantasia em uma narrativa pós-apocalíptica sobre uma sociedade construída no meio do deserto e fortemente marcada por segregação, religião e papéis de gênero. Capa do livro Quem Teme a Morte. A protagonista caminha descalça no deserto.Foto da autora Nnedi Okorafor.
[Romance] O Caçador Cibernético da Rua 13, 2017, Fábio Kabral.

Neste mundo futurista criado com elementos da mitologia ioruba, acompanhamos a história do ciborgue João Arolê. O protagonista vive em Ketu 3, uma cidade afrocentrada e com tecnologias movidas a espíritos. Capa do livro o Caçador Cibernético da Rua 13 composta principalmente pela imagem do protagonista João Arolê que possui um braço mecânico e o outro repleto de tatuagens.Foto do autor Fábio Kabral.
[Música] LEGACY! LEGACY!, 2019, Jamila Woods.

Todas as músicas do álbum homenageiam pessoas importantes para a cantora. Há faixas inspiradas na obra e vida de artistas afrofuturistas como Octavia E. Butler, Sun Ra e Basquiat. Capa do álbum LEGACY! LEGACY!. Foto em preto e branco com foco no rosto de Jamila Woods.Foto da cantora Jamila Woods.
[Romance] A Parábola do Semeador, 1993, Octavia E. Butler.

A narrativa epistolar composta pelos diários da protagonista Lauren Oya Olamina retrata um futuro próximo violento e com escassez de recursos naturais resultante de uma crise ambiental e econômica. Capa do livro A Parábola do Semeador. Predominantemente da cor verde, em primeiro plano há um broto de planta e ao fundo há uma cidade destruída.Foto da autora Octavia E. Butler perto de uma estante com seus livros.
[Música] Metropolis / The ArchAndroid / The Electric Lady, Janelle Monáe.

Em seu primeiro EP e em seus dois primeiros álbuns de estúdio, Janelle Monáe conta a história de Cindi Mayweather, uma androide fugitiva que se apaixona por um humano e por isso precisa ser desativada. Capa do EP Metropolis. A cantora Janelle Monáe representa uma androide faltando partes.Capa do álbum ArchAndroid. A cantora Janelle Monáe olha para frente com a miniatura de uma cidade futurista no topo de sua cabeça.Capa do álbum The Electric Lady. A cantora Janelle Monáe representa várias androides semelhantes.Foto da cantora Janelle Monáe.
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