Há muito o que falar sobre Flamengo 2-0 Emelec, mas hoje minha análise será totalmente diferente.
Ele narra sua experiência pilotando barcos no grande rio Mississippi e fala sobre um paradoxo sutil: quanto mais desvenda o rio, menos conseguia se encantar por ele.
Porque a gente precisa estudar futebol, analisar, desvendar, enxergar, esmiuçar... Mas a gente também precisa sentí-lo. Se perdermos isso, nunca mais poderemos recuperar.
Esse jogo não foi um jogo para entender. Foi um jogo para sentir.
Senti confiança e foco na entrada do time em campo.
Senti a tranquilidade de quem navega pelos ventos certos nos dois gols do Gabriel.
Eu senti uma frustração gigante enquanto Berrío entrava para errar tudo em campo.
Senti uma agonia gigantesca quando o Emelec adiantou a marcação e começou a mandar no jogo.
Senti um nó na garganta enquanto o treinador tentava todas as alternativas táticas possíveis e imagináveis.
E quase não senti nada no apito final. Todos os sentidos estavam esgotados.
Senti um sopro de alívio quando Diego pegou o pênalti. Alívio mesmo. Não foi euforia.
Senti que eu já não era mais eu. Éramos nós.
AAHHHHHHHHHHH!!