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O guarda-redes solitário e a razão de ser especial.

Que se reflicta.

(thread por @UltimaaBarreira)
Tendo por base a terminologia inglesa da palavra “guarda-redes”, é fácil constatar a definição desta posição específica. “Goalkeeper” – nome, jogador cuja principal tarefa é evitar que a bola passe a linha e seja golo. Ou de um “puck” no hóquei. A palavra tem origem no séc.XVII
Na prática, imaginando um treinador a desenhar com a caneta num quadro branco ou simulando com camisolas no chão os jogadores, é o último homem do campo. Aquele que está sozinho perto de uma baliza e que nunca tem bola e onde a relva não nasce.
. O jogo é jogado pelos seus colegas que, naquela representação, parecem tudo menos isso. Não são colegas, pois esse conceito tem na sua génese toda, e qualquer, interligação com os demais.
O treinador transmite a ideia, simulando jogadas no processo ofensivo. Quando fala da defesa, fá-lo até à defesa. O guarda-redes? Por vezes não há camisolas que cheguem para a simulação do campo no chão ou não existe a pedra no quadro personalizado. Imaginem esta narrativa:
“Imaginem que está ali o guarda-redes” diz o treinador indiferente com a situação e mal sabe que está a menosprezar um dos seus elementos chave... Demasiado redutor e pessimista? Ou conseguem-se identificar com a situação?
Acreditamos que a evolução tende a consumir estes episódios. Hoje talvez já haja a camisola no chão para representar o guarda-redes e esse tenha uma bola no pé no primeiro processo de organização da equipa. Talvez assim seja...Tudo evolui. O GR não tem sido excepção, felizmente.
Tudo começa num guarda-redes... e tudo acaba no mesmo. O jogo não pode correr sem ele. Está nos livros essa regra. Implicitamente isso deveria ser uma indicação clara para todo e qualquer agente desportivo que é um elemento crucial para o desenrolar do jogo.
Como tal, não pode ser alvo de desprezo (ou de um modo mais singelo, menosprezo) como é pela maioria. Tem de ser percebido e compreendido nas mais variáveis componentes. É redutor ser analisado como um simples vilão ou herói. É muito mais que isso... é um humano.
Que além de errar ou acertar, tenta. E que tenta sempre, muitas vezes sozinho. Um trabalho inglório. Já dizia Gary Speed: “Todos cometem erros, mas quando o guarda-redes fá-los... custa. É essa a natureza de ser guarda-redes”.
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