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ATENÇÃO! Siga neste fio o mais novo episódio de #HouseOfMãeJoana, uma série original Banana Republic.
Sinopse. Assim como Odorico Paraguaçu, Bolsonaro vai à ONU. No núcleo genocida da novela, Wilson Witzel está “satisfeito com o resultado que vem sendo alcançado”. Enquanto isso, a “sórdida” Fernanda Montenegro queima na fogueira de Alvim, o esquilo. Vamos aos fatos.
A agência de checagem Aos Fatos analisou 11 pontos do discurso de Bolsonaro na ONU. Apenas dois são verdadeiros. Moro: “Discurso assertivo na ONU, pontos essenciais, soberania, liberdade, democracia, abertura econômica, preservação da Amazônia”.
A que respondeu o jornalista Fabio Pannunzio: “Puxa-saco! Não foi nada disso. (...) Moro, ou você realmente é um mentecapto, ou é o funcionário do Bolsonaro mais desprovido de senso crítico entre toda essa turma de narizes vermelhos”.
Mas, senhores, por que a discussão? Conforme ensina o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Felipe Garcia Martins, é só chamar o João. (Segue)
“Nas questões do clima, da democracia, dos direitos humanos, da igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres, e tantas outras, tudo o que precisamos é isto: contemplar a verdade, seguindo João 8:32, ‘conheceis a verdade, e a verdade vos libertarás’.”
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, fez duas declarações sobre o assassinato da menina Ágatha, alvejada pelas costas no Complexo do Alemão. 1. “Eu estou satisfeito com o resultado que vem sendo alcançado. Esse é um caso isolado.”
“Aqueles que usam substâncias entorpecentes de forma recreativa, façam uma reflexão. Vocês são responsáveis pela morte da menina Ágatha: vocês que usam maconha e cocaína e dão dinheiro para genocidas.”
@Marcelodedois ajudou o governador a elaborar melhor seu pensamento: “Se não tivesse traficante ele não estava matando crianças. Por que ninguém pensou nisso antes? É só falar pros caras parar de traficar porque senão o governador vai matar criança!”
Assim como Witzel, Silvio Santos dá sinais de que precisa ser interditado. Ao apresentar crianças com menos de 10 anos num surreal “Concurso Miss Infantil”, no SBT, convidou o público a julgar seus atributos físicos.
Silvio: “Vocês no auditório vão ver quem tem as pernas mais bonitas, o colo mais bonito, o rosto mais bonito e o conjunto mais bonito”. Argh!
A revista de literatura Quatro Cinco Um trouxe em sua capa a atriz Fernanda Montenegro como uma bruxa prestes a ser queimada em uma fogueira de livros. Roberto Alvim, diretor da Funarte, desaprovou a cena. Em seu Facebook, Alvim, o esquilo, começou assim:
“Um amigo meu, bem-intencionado, me perguntou se não era hora de mudar de estratégia e chamar a classe artística pra dialogar. Não. Absolutamente não.”
E foi se diminuindo num crescendo: “A foto da sórdida Fernanda Montenegro como bruxa sendo queimada em fogueira de livros, publicada hoje na capa de uma revista esquerdista, mostra muito bem a canalhice abissal destas pessoas”.
Ao final, quase propôs, bem, a fogueira. “Gente hipócrita e canalha como eles, que mentem diariamente, deturpando os valores mais nobres de nossa civilização, (...) denegrindo nossa sagrada herança judaico-cristã, bom – com essa corja. Não há diálogo possível (SIC)”
Carluxo: “Ver os ‘calcinha encravada’ e os ratos se rasgando não tem preço! Imaginem seus representantes rebolando na ONU”. CartaCapital foi ao Google buscar pistas sobre os tais “calcinha encravada”. Infelizmente só havia links para o XVideos.
