Um clube que investiu tanto pode sonhar, sim, em jogar um futebol melhor - independente dos resultados.
Gostaria de propor um exercício de imaginação...
Além de questões sobre intensidade e formas de marcação, a organização dos jogadores campo não potencializava as qualidades de cada indivíduo, então o coletivo nunca foi maior que a soma das partes.
Mas entendo que a questão de Daniel é participar mais das jogadas agudas e não tanto da saída de bola
Uma das maiores mudanças que se pode impor a um jogador é a bola receber de frente ou de costas para o jogo.
Jogando como "10", Daniel fica de costas e some.
Minha aposta é que Fernando Diniz deve usá-lo bem mais recuado que o normal, mas isso é assunto para outro dia.
Nesse exercício, o profeta poderia ser o equilíbrio do meio-campo.
Todos sabemos que a chegada da primavera traz uma sequência de lesões para Everton, mas neste exercício não levarei em conta esse tipo de coisa.
O São Paulo ganha a possibilidade jogar com mil formações diferentes, mas não é óbvio encontrar a melhor - até porque todo jogador tem suas preferências individuais.
Pela direita, o SPFC poderia ter ultrapassagens por fora com Juanfran ou por dentro com Tchê Tchê, mas o poder de construção de Daniel seria subutilizado.
Pablo continuaria muito isolado, sem oferecer suas principais características.
Hoje, o Flamengo prova que é verdade. E o São Paulo tem uma baita dupla nas mãos, que se complementa e potencializa.
Liziero ou Luan poderiam entrar no lugar de Tchê Tchê ou Hernanes se necessário.
Igor Vinicius é opção na lateral direita.
O modelo de jogo tb não se encerra na formação. Esse foi apenas um dos problemas de Cuca, a meu ver.
Olho neles! Há muitas possibilidades!