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Deixarei aqui a coletiva completa de Jorge Sampaoli.

Momento ruim:

"Nós como treinadores buscamos encontrar soluções para os problemas. O que eu mais quero destacar, além da estatística, é o desenvolvimento de jogo mantido".
"Revisei a partida, analisando profissionalmente, foram 60 ou 70 minutos do melhor do Santos. O imponderável gerou falta de eficácia, nos custa muito converter esse domínio, que sofremos com transições pelo desespero de vencer".
"Sobre a contundência é difícil corrigir, tem a ver com nomes próprios. Revisar o momento com menor estatística e muitos ataques, podemos dar espaço ao companheiro que viva melhor momento".
"Temos deixado de ser contundentes, no último jogo enfrentamos o Grêmio que resistiu 70 minutos, geramos espaços e rival está melhor preparado que a gente".
Dois jogos por semana:

"Provocando que a intensidade tenha a ver com o jogo e nem tanto com os treinamentos. Insisto que quando jogamos com essa intensidade estamos preparados para jogar contra qualquer equipe".
"Competimos com Flamengo, um time superlativo, e poderíamos ter empatado em algum momento ou até ganhado. Competimos com Grêmio, fizeram gol que não mereciam, gerou ansiedade e descontrole. Se tirar os seis minutos finais, com os acréscimos, tivemos uma partida parecida".
"Colocamos eles na defesa e não concretizamos. Resultado muitas vezes modifica a análise. Estamos vivos, seguimos com a mesma mística e ilusão, de tratar que no próximo jogo sustentemos o ritmo dos jogos contra Flamengo e Grêmio, sendo contundentes".
Suspensão:

"É pelo terceiro cartão amarelo, com quarto árbitro do lado do banco do Santos, escutando tudo e o que se reclama normalmente. Não é algo que esteja pré-destinado contra mim, mas sim pela minha maneira de trabalhar".
Planejamento para 2020:

"Tratamos de superar as dificuldades do clube neste ano, sem fluxo de contratar e contratar a longo prazo, do jeito que podia por falta do tema financeiro. Temos que organizar e saber bem a realidade financeira para saber quais movimentos".
"Meu desejo era ganhar título em dois anos, mas está relacionado com a possibilidade de contratar jogadores com capacidade para esse lugar. Difícil alcançar só com a maneira de jogar. Com esse planejamento do Autuori o clube precisa ver qual lugar quer ocupar".
Ganso:

"Trabalhei com ele, recomendei sua contratação e respeito muito seu jogo. Quando ele está comprometido, gera coisas diferentes. Sua chegada ao Brasil dá hierarquia ao torneio, pela capacidade. Fluminense não passa um bom momento, mas conta com um jogador capaz".
Liderança:

"É difícil pois sonhamos sempre, mas, analisando profissionalmente, tivemos vitórias não tão merecidas ou bem jogadas nas sete seguidas. Não podemos esquecer o que somos, temos estilo de jogo que precisamos defender nos 90 minutos".
"Resultado não pode mudar nossa postura de clube, que equilibre contra Flamengo no Maracanã, e Grêmio, semifinalista de Libertadores. Plantéis prontos a nível América, top-4 nos últimos tempos. Não tem que ser moda, moda dura pouco".
"Essa maneira de jogar tem que continuar e quando temos superioridade por muito tempo, como contra o Grêmio... Estivemos muito tempo em campo rival, não geramos situações de gol ou chances decisivas na partida. Deixamos eles realmente incomodados".
"Manter forma e ideia independentemente do resultado. Isso tem a ver com imponderável, mas temos que crer até o final nessa identidade. A cada três dias teremos jogos para saber onde chegaremos. Em dezembro veremos estatisticamente, mas não verá o Santos diferente de sempre".
Estrangeiro fora:

"Não definimos, definiremos hoje no treinamento. Há uma perspectiva e vamos pensar. Não é o ideal, isso deteriora quem não joga emocionalmente. Vai destreinando quem não vai. Ideal é ter menos que o limite para não gerar isso".
Evandro:

"Esperamos que ele se recupere, vai ter um teste com o grupo. Trabalhou individualmente por dor e vamos ver como está hoje. Se estiver bem, pode ser alternativa. Dependerá dele".
Baixa utilização de jovens:

"Estamos analisando a todo tempo. As redes são antissociais, não sociais. Tomam postura de análise amadora a uma pessoa que está no dia a dia, trabalhando profissionalmente. Eu teria que escutar e escuto, trabalho com profissionalismo e vejo".
"Santos tem que reestruturar sua força básica com os menores. Produtividade do sub-20 e sub-23 não é boa e não há jogadores destacados nas divisões. Ou pelo menos não está se destacando. Se faz cinco gols no sub-20, teria que revisar o motivo de eu não utilizar".
Querer que alguém resolva de uma situação que não exista é irreal. Queremos que algum garoto substitua quem não está na melhor performance, mas eu não estou convencido. E em todos os lugares onde estive revelei garotos, coloquei até de 15 anos na Copa do Chile".
"Aqui ainda não encontrei quem possa afrontar em cima numa situação difícil".
Pelo que o Santos briga?

"Vamos definir mais adiante. Estivemos a cinco do Palmeiras e depois cinco acima. Tudo muda de orientação. Grupo precisa superar esse momento que ocorreu com Palmeiras e Flamengo, quando insultado no aeroporto".
"Temos que fazer com que essa maneira de manifestar, para mim ridícula, que a cada semana muda a performance de um treinador. Respeito muito o Mano, que saiu do Cruzeiro sendo completamente criticado, deformando sua profissionalidade, e hoje é o grande líder do Palmeiras".
"Em uma semana muda tudo. Não se crê em alguém, resultado muda tudo e torna alguém bom ou ruim. Há mais modificações do que do treinador em si. Treinador tem um limite hoje e grande parte de não acreditar na realidade é pelo ambiente, pela nuvem".
Como é ser técnico no Brasil?

"Experiência incrível, muito boa. Adorei vir para cá aprender e tentar que o grupo de uma cultura diferente faça o que pedimos. Estou muito feliz, era uma dúvida pendente na minha carreira".
"Há grandes operadores no ambiente do futebol, que estão todo tempo desestabilizando qualquer projeto desportivo. Temos que sustentar os maus momentos e nos fazermos fortes tendo claro que isso é o que propomos. É nosso, somos nós. Não vamos mudar".
Outra frase forte de Sampaoli:

"Acaba sendo mais importante o roupeiro do que o treinador. Treinador se vai sempre".
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