1) Alguém consegue me explicar por que em 14 de março de 2018, antes de Bolsonaro ser eleito presidente, o porteiro do condomínio anotou no livro de registros que um dos assassinos de Marielle entrou no local alegando se dirigir à casa de Bolsonaro, antes do crime ser cometido?
2) O porteiro adivinhou que Bolsonaro seria eleito e queria comprometê-lo antecipadamente à própria eleição e, mais que isso, antes do crime ser cometido? O porteiro sabia então que o crime seria cometido? Ele é cúmplice do crime? Qual o interesse de envolver o nome do deputado?
3) Não me refiro ao registro digital. Me refiro à anotação, feita à mão, no livro de registros do condomínio, onde consta que Elcio, dirigindo o Logan usado no crime, alegou ir para casa de Bolsonaro e, depois de entrar, não foi. O porteiro também alega que avisou sobre o desvio.
5) Por que, meses atrás, a esposa de Lessa fotografou este livro de registros a que me refiro, com esta anotação? É sim, ela fez a foto. Foi assim que os investigadores descobriram o registro. Por meio de perícia no celular de Lessa.
6) Ou o porteiro é cúmplice ou vidente.
7) Outra coisa: se as promotoras disseram que a perícia dos vídeos e do sistema da portaria do condomínio de Bolsonaro só ficou pronta ONTEM, como há meses a PGR arquivou a notícia de fato envolvendo o nome de Bolsonaro? Mandaram “provas” sem perícia para a PGR e o STF?
