É um erro gravíssimo colocar Junho de 2013, o golpe na Bolívia e as manifestações no Chile no mesmo pacote de fenômenos simplesmente porque é fato que o imperialismo intervém na política da AL. São conjunturas diferentes e de origens diferentes. Veja só o fiozinho:
1. Em Junho de 2013, tínhamos protestos polifônicos, que originaram de indignação econômica, mas massificaram de forma despolitizada ou pouco orientada pela esquerda. Isso deu brecha para a direita que passava a se reorganizar com mais força via liberalismo-conservador.
2. Sobre isso, recomendo a intensa discussão sobre Junho que faço no Sintomas Mórbidos:
amzn.to/2XrtP3a
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3. Na Bolívia, já tratamos de uma direita conservadora organizada em um momento em que a direita latino-americana consegue dar suporte regional, já com articulação direta de forças imperialistas. Assim, vale mais observar as articulações no Brasil entre 2015 e 2016.
4. Sobre Bolívia golpe, recomendo nosso podcast sobre golpes e imperialismo, no @fogonoparquim
fogonoparquim.pinecast.co/episode/11c916…
fogonoparquim.pinecast.co/episode/11c916…
5. No Chile, estamos falando de reação das massas a um governo neoliberal que resulta de anos de ensaios e outras ações organizadas por parte de movimentos sociais. Não é uma explosão "do nada". É resultado de muita politização - e destaco o papel das feministas nisso.
