O caso do Roberto Alvim expressa um aspecto particular disso: o comportamento de risco em bandos – de capangas, milicianos ou mafiosos.
Sim, estou falando do governo. Vem comigo 👇 (1/9)
Se o cara não se arriscar, não sobe. Precisa ir pro front, atirar, matar, o que for. (2/9)
Há uma terceira forma de dançar: começar a aparecer demais e ameaçar a liderança do chefe. Aí começa-se a correr perigo no bando. (3/9)
O bando depende dessa dinâmica. Opera sucessivamente por: risco, recompensa para uns e abandono para outros. (4/9)
O líder não atua sozinho. Ele usa da premiação e abandono da lógica de bando para incentivar sua base a romper limites democráticos. (5/9)
O chefe gostou. A coisa pegou mal para as almas ainda sensíveis, mas não para a base do governo. Nem para o centrão. Alvim foi premiado. (6/9)
Alvim então ameaçou o bando. Teve a cabeça cortada, ficou pelo caminho. (7/9)
O método é alternar premiação e abandono.
A premiação incentiva a base a testar mais coisas bizarras (né Weintraub?). O abandono preserva o bando para seguir vivo. (8/9)
Uns vão cair e outros vão subir. A roda gira e o autoritarismo segue. (9/9)