Segue que vou contar de onde surgiu a Nova Matriz Macroeconômica de 2010 que ignorou o que academia estava discutindo sobre crescimento econômico.
A macroeconomia da época dizia que essas diferenças de renda era devidas ao fato de que países mais ricos possuem mais tecnologia e bens de capital.
E para ter melhores tecnologias, era necessário investir mais.
Para te dar uma ideia de comparação, nossos vizinhos Chile, Colômbia, México e Peru investiram 24,3% no mesmo período.
PARA CRESCER MAIS, PRECISÁVAMOS INVESTIR MAIS. Mas como?
Mas a taxa de juros, que já havia caído muito com a inédita estabilidade econômica garantida por FHC, precisava cair mais. E por outros meios.
Além disso, dá uma turbinada com seu Banco de Desenvolvimento - o BNDES - aumentando os gastos do governo.
Entre 2010 e 2016, período em que valeu a Nova Matriz Macroeconômica, esse valor dobrou para R$ 200 bilhões ao ano.
Não apenas o volume de empréstimo cresceu, como os subsídios.
O plano Marshall custou US$ 120 bilhões (a preços atuais).
Ou seja, gastamos o equivalente ao Plano Marshall, o plano que reconstruiu a Europa depois da II Guerra Mundial.
Houve resultados?
O que se viu foram empresas trocando dívidas mais caras pelas do BNDES que eram mais baratas.
Mas a ideia de influenciar o Banco Central nas suas decisões, de aumentar a influência do BNDES, e aumentar os gastos, teve grandes consequências.
Aumentamos nosso déficit, nosso endividamento e vimos a inflação voltar a crescer.
Se em 1980 a renda de uma brasileiro era 40% a de um americano, hoje é apenas 25%.
Estamos ainda mais pobres que os EUA.