Passados 13 anos da ideia do país de criar campeãs nacionais, qual foi o destino dela? De onde surgiu a ideia e quais foram as empresas escolhidas para ganharem o cenário internacional?
Segue a thread!
O anúncio fazia parte de uma estratégia do governo: escolher determinadas companhias para se tornarem gigantes em seus setores e competir internacionalmente!
A estratégia seria colocada em prática pelo BNDES.
A inspiração, portanto, tinha uma origem.
O governo chegou a alterar a lei de outorgas para permitir a união das empresas.
O governo articulou e nasceu a Brasil Foods (BRF), fusão entre Sadia e Perdigão.
A EBX era um conglomerado composto pela OGX (setor de óleo e gás), OSX (construção naval), MMX (mineração), MPX (energia) e outros X que nada tinham a ver com infraestrutura.
Tudo isso foi feito com muito dinheiro do BNDES. Durante a gestão de Coutinho, o BNDES desembolsou R$ 1,2 trilhão.
A BRF já nascia como maior empresa de alimentos do Brasil e a 10ª maior das Américas. A Oi estava, de fato, tornando-se a supertele, ao ser a maior empresa de telefonia fixa.
Em 2008, comprou mais 3 empresas americanas no ramo de carnes (National Beef, Smithfield Beef e Tasman). E, finalmente, tornou-se a maior produtora de proteína do mundo!
Quase todas as empresas do grupo EBX pediram recuperação judicial ou foram vendidas. Eike foi condenado a 8 anos de prisão.
A OI entrou em recuperação Judicial e muito acreditam que dificilmente sairá dessa situação.
Esse foi o legado das campeãs nacionais.