1. "Há mesmo regiões em que os condenados não são empregados nos trabalhos públicos. Todo indivíduo que tem necessidade de operários, ou de carregadores, vem alugá-los por dia, pagando-lhes salário pouco menor que o de um homem livre.
2. "A lei dá ao patrão o direito de bater nos preguiçosos. Dessa forma, os condenados não faltam nunca ao trabalho; ganham roupas e alimentação cada dia contribuem com alguma coisa para o Tesouro."
Cardeal John Morton (São Thomas More)
Cardeal John Morton (São Thomas More)
3. No livro "Utopia" (1516) de São Thomas More (1478-1535), o personagem da figura histórica do cardeal-arcebispo de Cantuária e chanceler da Inglaterra, John Morton (1420-1500), comenta sobre as penas que viu na Pérsia aos presos.
4. Eis algo interessante: os condenados por roubo são empregados ou em trabalho público obrigatório ou podendo ser utilizados como servos de pessoas privadas, que pagam salários menores que os de um homem-livre e podem dar uma coça nos preguiçosos.
5. O tratado de apologia a vagabundo chamado Constituição de 1988 veta trabalhos forçados — e que nem é muito esse caso, já que aqui é uma espécie de trabalho servil com uma baita restrição de direitos civis ao condenado. Que é o que criminoso merece.
