Os jogadores, de famílias abastadas da colônia, não viram a cor da bola nos amistosos contra alguns times menores da 1a.
Surtiu efeito.
O Vasco se sagrou campeão em 23.
Porém, longe de qualquer intenção de resistência racial no futebol.
E não houve pioneirismo.
O Bangu tinha um negro no seu time em 1904 e a Ponte Preta, fundada em 1900 com participação de alguns negros, tinha negros já em seus 1⁰s jogos.
Torcedores dos outros clubes viram no Flamengo o vingador e se fizeram presentes.
O Flamengo, naquele dia, foi uma espécie de representante da colônia.
Do bairro imperial, da grande colônia portuguesa, que tinha sede na Tijuca, vizinha ao América.
Quando o Flamengo ganha o primeiro campeonato de remo, o Vasco já era penta.
Se o Flamengo não é do povo, o Vasco muito menos.