Há exatos 150 anos Solano Lopes é morto, colocando um ponto final no conflito militar da Guerra do Paraguai. 
No dia Primeiro de março de 1870, as tropas do general José Antônio Correia da Câmara, o Visconde de Pelotas, surpreenderam o último acampamento paraguaio, onde Solano López foi ferido a lança por Chico Diabo e depois baleado após ter se recusado a se render.
A guerra começaria com o Brasil e a Argentina sendo invadidos por forças paraguaias. Em maio de 1865, Uruguai Brasil e Argentina celebrariam a Tríplice Aliança.
O nosso país não dispunha de grandes recursos bélicos e não possuía um corpo militar numeroso, nem instruído. Por causa dessa situação grave, o Imperador Dom Pedro II decidiu convocar os brasileiros a partir do sentimento patriótico que, vinha sendo construído na recente Nação.
Dom Pedro II, tocado pelo anseio patriótico e tendo pleno conhecimento do seu dever como Soberano, afirma aos seus ministros o desejo de ir pessoalmente à Uruguaiana (Rio Grande do Sul), ocupada pelo exército inimigo.
Entretanto, temerários por seu Imperador, os ministros o desaconselham. Dom Pedro, então, ganha consentimento ao ameçar abdicar do trono e alistar-se com cidadão comum.
Com seu sentimento cívico aflorado, o Imperador faz questão de realizar o trajeto até a guerra com os novos alistados. Ao chegar em Uruguaiana, apresentou-se como “Primeiro Voluntário da Pátria”, servindo de exemplo maior para a população brasileira.
Assim como o pai no Cerco do Porto, Dom Pedro II assumiu riscos, colocando-se algumas vezes ao alcance do fogo inimigo.
A Guerra do Paraguai forjou, para muitos o sentimento de Nação, união.
A Guerra do Paraguai forjou, para muitos o sentimento de Nação, união.
No fim da Guerra, em 1870, os paraguaios que sobraram odiavam Solano López. O homem era visto como tirano que levara o país a desgraça. Foi declarado traidor da pátria, suas terras confiscadas e sua mulher exilada.
