[...] Se eu tenho uma laranja, podemos apoditicamente dizer que a primeira unidade da primeira laranja será utilizada para satisfazer o desejo de maior importância na minha escala de desejos a serem satisfeitos com uma laranja. (UTILIDADE MARGINAL)
Será comer a laranja? Espremer a laranja? usar a laranja como uma bola de baseball? Jogar a laranja fora? Dar a alguém como um presente?
Nada disso podemos predizer!
com uma laranja.
Digamos que descubra que eu não goste de laranjas, então provavelmente vou jogá-las fora.
Nada disso eu posso saber!
A segunda unidade será usada para satisfazer meu segundo desejo mais importante que pode ser satisfeito com uma laranja, mas eu não sei qual será o meu segundo uso mais...
Nada dessas coisas - de todas as coisas que podem ser influenciadas mudando conhecimento, mudando valores - podem ser preditas de maneira científica.
de maneiras não científicas (De uma maneira empreendedora por exemplo).
Sim, é claro, empreendedores fazem constantes predições em termos de "pessoas irão usar isto para tal e tal, ou para tal e tal"...
ISSO É ECONOMIA!
A economia pode não nos dizer muito sobre o que os humanos farão aqui e ali, nesta e naquela situação, mas o que ela nos diz é de extrema importância.
"Algumas coisas sabemos apoditicamente "não pode ser diferentes disto - verdades obtidas de maneira a priori.
É como se alguém pensasse que tem de testar o teorema de Pitágoras, digamos, medindo triângulos, e então, se ele achasse tais resultados nos EUA, teria de viajar para a Austrália...
Você simplesmente diria: "Isso é absolutamente estúpido! Por que você faria algo assim?
Isto é algo que empreendedores tem de fazer, e se você é tão esperto, você economista, porque não é tão rico quanto os empreendedores? (Já vimos a diferença de conhecimento desses 2 agentes em uma thread
anterior).