Thread by @ufmg

Redução do convívio social e restrição ao deslocamento são vitais para enfrentar pandemia do novo coronavírus.

Quem confirma isso? Uma projeção matemática feita por 29 pesquisadores da UFMG e de outras instituições: bit.ly/3bE6nCs

Segue o fio!

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“Em um cenário em que nenhuma medida para conter o avanço da pandemia de Covid-19 tivesse sido tomada, dentro de um mês, em 25 de abril, Belo Horizonte teria entre 50 e 90 mil pessoas necessitando de internação hospitalar”

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“Por outro lado, com medidas de contenção mais intensas, [...] o dia de maior necessidade de leitos para atender pacientes internados ao mesmo tempo, pelo mesmo motivo, ocorreria em setembro, quando cerca de 1,3 mil pacientes necessitariam de hospitalização.”

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Esses foram os resultados do estudo “Projeções da evolução da Covid-19 em Belo Horizonte considerando diferentes cenários de eficácia das medidas de isolamento social”, realizado pela Força-Tarefa de Modelagem da COVID-19.

Link para o relatório: bit.ly/3bOadZV

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O modelo matemático utilizado na pesquisa foi construído a partir dos parâmetros informacionais obtidos do comportamento do novo coronavírus na China e, por isso, tem limitações. Afinal, os parâmetros de transmissão na China podem ser diferentes dos do Brasil.

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“Não podemos extrair certezas da experiência chinesa, no entanto é prudente estudar com seriedade o caminho adotado por eles para conter o avanço do novo coronavírus no Brasil”, sugere Ricardo Takahashi, professor do Depto de Matemática da UFMG e coordenador do grupo.

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O estudo apresenta projeções de casos de infecção pelo novo coronavírus em três cenários: sem a adoção de medidas restritivas, com a adoção de medidas brandas e com a adoção de medidas severas.

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Entretanto, como o pesquisador alerta, as projeções matemáticas não devem ser usadas para fazer predições futuras:

“Não sabemos qual será o valor da taxa de transmissão obtida com as medidas de contenção atualmente tomadas. Só será possível saber dentro de alguns dias.”

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