Ontem, ouvi de um amigo que chegou a um alto cargo num dos principais bancos privados do Brasil como o assédio moral diário é uma rotina de bancário, seja lá qual posto assumir. Fiquei com a impressão que os sindicatos de bancários pegam leve demais. (Segue o fio)
1) Este meu amigo relatou que ao dirigir um banco, supervisores regionais ligam diariamente pressionando por metas que, muitas vezes, já cumpriram: uma, duas, três, quatro vezes ao dia.
Não adianta o bancário retrucar dizendo que já cumpriu.
Não adianta o bancário retrucar dizendo que já cumpriu.
2) Se os bancos de uma região não cumpriram suas metas, a sua agência é pressionada a compensar a venda de "produtos", como títulos de capitalização (que ele sustenta que é uma loteria em que o cliente é levado a jogar sem qualquer certeza de resultado)
3) Não adianta retrucar. Simplesmente, não adianta. No final do dia, recebe ligações dos superiores que, na cara dura, perguntam: "mas, você não vai fazer o que eu te pedi?".
Um inferno. Desumano. Cruel.
Um inferno. Desumano. Cruel.
4) Fico imaginando como esses supervisores são pressionados pelos diretores. E, fico pensando como pensavam ministros e presidentes de bancos públicos que vieram de diretorias de bancos privados por pura concessão de gente de centro-esquerda.
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