O São Paulo venceu com uma jogada ensaiada de escanteio. Mérito dos jogadores e também de Fernando Diniz e sua equipe.
Mas o detalhe mais legal passa despercebido: a jogada foi pensada especificamente pra esse jogo...
Fernando Diniz e sua equipe técnica estudaram direitinho o adversário.
Veja os escanteios cobrados contra o Sport nos últimos quatro jogos. Veja onde sempre tem um buraco na marcação...
O que o SPFC fez? Usou cinco caras arrastando a defesa para perto do gol e colocou Luciano (canhoto) longe do bloqueio. Na hora certa, correu para o espaço vazio.
O espaço que SABIAM que estaria lá.
A cobrança veio aberta e rápida, perfeita para a finalização.
Atenção aos detalhes que vale a liderança. Segundo um levantamento do ótimo @joaoizzoficial, o São Paulo é (ao lado do Santos) o time que mais fez gols de bola parada no campeonato.
Todo mundo sabe que o principal desafio do Flamengo é ajustar a defesa. O problema não vem de hoje: desde o início do ano o setor não vem bem. Mas agora, no momento mais agudo da temporada, é uma necessidade latente, a prioridade número 1 de Rogério Ceni.
Há problemas coletivos, envolvendo o time todo. Se a marcação na frente não está ajustada, a bola chega limpa para cima dos zagueiros. Se há muito espaço entre os setores, a zaga fica exposta… Todos já sabemos disso
Um roteiro tão bizarro que chega a ser angustiantemente previsível.
Uma noite muito triste. Aliás, mais uma.
Na Argentina, oscilou, teve altos e baixos, passou perrengue no começo dos dois tempos, mas conseguiu empatar logo depois de tomar o gol e levou o 1x1 até o fim.
O Racing foi cansando e o Flamengo cresceu muito na segunda metade do segundo tempo.
Faltando 20 min de jogo, o time já controlava a posse e ditava o ritmo. Preocupado, Beccacece recuou o time, fez uma substituição para fechar o lado direito... Parecia que a virada viria naturalmente.
O Flamengo foi à Argentina, empatou com o Racing e voltou para casa com um resultado vantajoso, porém perigoso.
Um jogo de altos e baixos, alguns momentos de perrengue e escolhas curiosas. Quero mergulhar justamente nas escolhas de Rogério Ceni!
Olhar para as escolhas de um treinador pode ser mais complicado do que parece. Segundo o @luis_cristovao, sofremos de uma doença coletiva chamada “treinadorismo”, que nos leva a analisar cada decisão unicamente a partir das nossas próprias ideias.
Na semifinal da Copa de 1990, as duas últimas campeãs se enfrentavam. O maior desafio da Itália era parar o gênio Maradona, mas pelo menos tinha a vantagem de jogar em casa... Ou melhor... Será?
Os melhores jogadores e os melhores times do mundo estavam na Serie A. Naquela temporada, o Milan de Arrigo Sacchi encantava o mundo, revolucionava o futebol e vencia a Copa dos Campeões da Europa pela segunda vez consecutiva.
A Juventus conquistava a Copa da UEFA, enquanto a Sampdoria vencia a Recopa Europeia.
A Internazionale, mesmo sem títulos, tinha um timaço — e havia vencido a temporada anterior com sobras.
Um jovem Roberto Baggio despontava na Fiorentina...
O ano era 1982. O governo militar argentino estava em maus lençóis. O modelo econômico dos anos 70 havia se esgotado no início dos anos 80. O país estava mergulhado em uma profunda recessão, a inflação anual ultrapassava a marca de 90% e a classe média empobrecia rapidamente.
O que um governo ultranacionalista pode fazer diante de tamanha crise? Declarar uma guerra. Foi assim que a Argentina decidiu retomar as Ilhas Malvinas do controle britânico.
Mas os generais subestimaram a situação e o tiro saiu pela culatra. Afinal, mesmo com seu poderio militar concentrado a meio mundo de distância, o Reino Unido não tinha o menor interesse em perder um confronto bélico no auge da Guerra Fria e em ano eleitoral.
Peço licença para contar uma pequena história, fazer uma indicação e terminar com um pedido.
No final, claro, tudo tem a ver com futebol.
Em um cantinho da Costa Verde, perto de Paraty, há uma comunidade caiçara cheia de gente de verdade. Gente simples, que vive da pesca, do turismo e das conexões humanas...
Ponta Negra é um lugar mágico.
Há dez anos, o Coletivo João do Rio organiza uma mostra de cinema lá e leva, por alguns dias, filmes nacionais à comunidade que não tinha luz elétrica até 2018.