Portugal caiu no Ranking Democrático do @TheEconomist, de "Democracia Plena" para "Democracia Imperfeita", colocando-se agora no 26º lugar no mundo.
Fora comentários incendiários sobre uma headline certamente tentadora e esmiuçando um pouco: economist.com/graphic-detail…
França e EUA caíram com Portugal, estando abaixo de países como Uruguai, Chile ou Costa Rica. O ranking é liderado pela Noruega e países escandinavos.
A explicação dada pelo @TheEconomist para a queda deste ano: "In Portugal, the frequency of parliamentary debates (through which the prime minister is held accountable) was reduced during the pandemic. This, coupled with the lack of transparency around the appointment...
... of the president of the auditing court, led to a deterioration in the checks and balances score. These developments, alongside the impact of restrictions on the freedom of movement, caused a decline in the overall score for Portugal from 8.03 previously to 7.90."
Portugal na verdade é uma "Democracia Imperfeita" desde 2011, tendo apenas no ano passado obtido o estatuto de "Democracia Plena" por pequena margem.
Olhando para os detalhes, o indicador onde Portugal se encontra muito abaixo da média é na "participação política", que inclui dados de abstenção, % mulheres no parlamento, engajamento político dos cidadãos, literacia e o esforço das autoridades em promover participação pública.
Pior que a queda deste ano - que deve ser analisada -, o mais preocupante é a estabilização pela negativa ao longo da última década.
Sabemos onde é preciso melhorar: maior e melhor participação pública.
Uma democracia sem o povo não o é.
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Novo estudo de modelagem (pre-print) confirma que, independentemente do confinamento imposto, a variante #B117 será a dominante em Portugal já em Fevereiro.
Previsões para o desconfinamento também não são nada animadoras.
A variante #B117 deverá ser dominante (representativa de +50% dos novos casos) já na semana de 15 a 21 de Fevereiro, mantendo ou não o confinamento. 2/n
No final de Março, perto de 100% dos novos casos em Portugal serão atribuíveis à variante #B117. 3/n
"Terão ocorrido 'imensas introduções' durante o mês de dezembro. Esses casos terão sido associados naturalmente com o massivo regresso dos nossos emigrantes a trabalhar no Reino Unido e também muitos turistas britânicos que vieram passar férias a Portugal." 2/5
Não é nada de novo, esses dados eram já conhecidos no início de janeiro: 3/5
De forma similar a Março, entramos agora numa nova fase crítica da pandemia #COVID19. Não só pelo confinamento que estamos prestes a iniciar mas pela dimensão da incerteza associada. 1/n
Como se tem falado extensivamente em Portugal, começamos a pagar a fatura dos relaxamentos de Natal e Ano Novo, no entanto algo mais preocupante pode estar subjacente ao que está a acontecer. 2/n
Há fortes indícios de que a nova variante #B117 seja um dos principais responsáveis pela situação, e isso deve fazer soar os sinais de alarme. Esta variante, embora não seja mais severa do ponto de vista clínico, causa um aumento da transmissibilidade em cerca de 1,5x. 3/n
Very relevant #COVID19 insights from the University Hospital San Paolo, in Milan, collected today at a @WHO webinar with Dr. Claudio Colosio.
1/11
Early front-line experience (~2000 cases in Milan) can inform adequate procedures for other hospitals.
A LOT of attention must be given to the healthcare workers potential infection, not only as an individual measure, but as a way of interrupting further transmission.
2/11
In Portugal, 20% of the identified cases in the country are medical doctors, and the real amount of cases should be much higher. Every infected health worker is a potential super transmitter since an index case could lead to a hidden network of asymptomatic transmission.