Quais os benefícios da previdência social para uma pessoa vivendo com HIV/Aids?

Puxe o fio do brilhante advogado da #equipemaravilha, Vinícius Melo.

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Olá meus querides! Como vocês estão? Atendendo a pedidos, hoje eu quero falar com vocês a respeito dos benefícios previdenciários a que uma pessoa vivendo com HIV tem direito. Vale ressaltar desde já que aqui nesse post falarei de aspectos gerais das regras da previdência,
entretanto, cada caso tem suas particularidades e elas devem ser observadas por um advogado.

Antes de mais nada é importante frisar que salvo algumas exceções, os benefícios concedidos pelo INSS possuem período de carência que nada mais é do que um tempo mínimo de contribuições
para que se adquira o direito à determinado benefício.

Feitas essas considerações, qual benefício a pessoa vivendo com HIV pode requerer do INSS? Pois bem, uma PVHIV/AIDS pode requerer inicialmente o auxílio-doença, que é o benefício pago a pessoa que fica incapacitada para
exercer suas atividades laborais por mais de 15 dias. E essa incapacidade precisa ser atestada por um médico do INSS através de perícia.

Por força do art. 151 da Lei de Benefícios da Previdência Social e do anexo XLV da Instrução Normativa 77/2015 do INSS, pessoas vivendo com
a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) estão dispensadas do cumprimento de carência de 12 contribuições mensais para ter direito ao auxílio-doença.

O auxílio-doença pode ser convertido em Aposentadoria por Incapacidade Permanente (conhecida antigamente por aposentadoria
por invalidez), atestada novamente por perícia médica realizada pelo INSS, e segue o mesmo regramento do auxílio-doença, dispensando de cumprimento de carência quem tem AIDS.

Quando essa questão vai para análise do juiz, a incapacidade deve ser avaliada inclusive sob o aspecto
social segundo a súmula 78 das Turmas de Uniformização de Jurisprudência, pois muitas das vezes a PVHIV está com a sua saúde em dia para exercer a sua atividade, porém o estigma social é tão grande que em decorrência da sua sorologia positiva para o HIV ela não consegue
se (re)inserir no mercado de trabalho.

Ahh e recentemente o congresso derrubou o veto do presidente (que vocês sabem qual é) na lei que dispensa PVHIV aposentadas por incapacidade de reavaliação pericial.

Tá, e se eu nunca contribuí com a previdência social? Nesse caso, a
situação é diferente, o INSS possui benefícios apenas para contribuintes, portanto nesse caso, é possível requerer o benefício socioassistencial BPC - Benefício de Prestação Continuada, preconizado pela LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social). Esse
benefício é para duas situações: pessoas com mais de 65 anos de idade, OU, de qualquer idade, se tiverem alguma incapacidade de longa duração (deficiência física, mental, intelectual e sensorial). Ambos são para pessoas com baixa ou sem renda e estar inscrito no Cadastro Único
do governo federal (CadUnico).

E como requerer esses benefícios? Através do site do INSS ou o app MEU INSS, por lá você consegue preencher os dados, enviar documentos para análise e agendar perícia.

Feito o pedido e negado, você deve procurar um advogado, de preferência
especialista em Direito Previdenciário para que ele se atente às particularidades do seu caso e ingresse com o pedido de benefício judicialmente.
Gostou do post? Compartilha com quem você acredita que possa ajudar.

#hiv #aids #doutormaravilha #direito #direitoprevidenciario #beneficio #BPC #LOAS #pvhiv

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15 Feb
Transmissão do HIV

● Anal receptivo - 1 transmissão a cada 72 atos sexuais
● Anal insertivo - 1 a cada 900
● Relações pênis-vaginais receptivas - 1 a cada 1.250
● Relação peniana-vaginal insertiva - 1 a cada 2.500
● Sexo oral-peniano receptivo ou insertivo - 4 em 10 mil
Fonte

Revisão sistemática do UpToDate, 2014.

Pode parecer pouco num primeiro olhar, mas os riscos podem variar se houver outras IST’s no momento, principalmente ulceradas (15x mais), carga viral da parceria (muito importante) e até fatores genéticos.

Prevenção é o caminho.
Atos insertivos geralmente são das pessoas ‘ativas’ e receptivos das pessoas ‘passivas’.

Uma lesão ulcerada de sífilis pode aumentar a chance de transmissão de 10 a 15x, por exemplo. E presença de outras IST’s também.
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14 Feb
Vocês também já tiveram essa fase? 👀 😂

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e quem ‘gosta’. Ou por quem sente tesão. E sofre com isso.
Estamos num sistema em que todas pessoas que não sejam heterossexuais ou cisgêneros são rechaçadas, e isso faz muita gente viver no ‘armário’ por muito tempo.

Conjunturas familiares, econômicas, políticas, raciais, até como uma forma de garantir a própria sobrevivência.
Já vi gente que recalcou tanto o próprio desejo que hoje em dia não sabe direito quem é mais. Ou de quem ‘gosta’. Ou por quem sente tesão. E sofre com isso.

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13 Feb
Continuando nossa série #CorposDiversos, que contempla a diversidade da anatomia humana, vamos falar hoje do capuz do clitóris ou prepúcio clitoriano.

E também sobre a diferença da clitoropexia e mutilação genital feminina.

Um post para todas as pessoas com vulva/vagina. Image
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11 Feb
‘Eu achava que sarna era coisa de gente desleixada.
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Doenças infectocontagiosas acontecem com TODES.
São sociais.
E ser pobre, ‘promíscuo’ e desleixado não são problema. A desigualdade é.
O mais lindo da minha especialidade é exatamente isso: tudo pode acontecer. E com todes.

E tudo tem solução.

Vou perguntar onde você mora, com quem você mora, como você transa, pra onde você viaja, o que você come e o que você faz no tempo livre.
Vou te ver inserido no meio ambiente.

Viver neste planeta traz alguns riscos. A natureza não vai parar pra te dar licença.
Os ‘bichinhos’ estão aí desde muito antes de nós. Então as infecções infecto parasitárias existem.
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