● Anal receptivo - 1 transmissão a cada 72 atos sexuais
● Anal insertivo - 1 a cada 900
● Relações pênis-vaginais receptivas - 1 a cada 1.250
● Relação peniana-vaginal insertiva - 1 a cada 2.500
● Sexo oral-peniano receptivo ou insertivo - 4 em 10 mil
Fonte
Revisão sistemática do UpToDate, 2014.
Pode parecer pouco num primeiro olhar, mas os riscos podem variar se houver outras IST’s no momento, principalmente ulceradas (15x mais), carga viral da parceria (muito importante) e até fatores genéticos.
Prevenção é o caminho.
Atos insertivos geralmente são das pessoas ‘ativas’ e receptivos das pessoas ‘passivas’.
Uma lesão ulcerada de sífilis pode aumentar a chance de transmissão de 10 a 15x, por exemplo. E presença de outras IST’s também.
Feridas na boca, sangramentos, carga viral elevada, também são de risco aumentado para sexo oral, que embora ninguém acredite, tem riscos sim. Baixos mas tem.
A mensagem final é: estatísticas e números existem para ajudar nas construções de políticas públicas e avanço científico. Mas o cuidado é individual.
O risco que pode ser pouco para alguém, para você é muito.
E há a autopercepção do risco também, que pode estar distorcida.
Marque um infectologista de confiança e fale abertamente sobre sua prevenção.
Essa responsabilidade parte principalmente de você.
Obs: o sexo oral possui risco principalmente para quem chupa/lambe, principalmente se houver ejaculação na boca.
A transmissão para quem ‘recebe’ (é chupado) praticamente nula.
Por isso os estudos falam de 0 a 4 transmissões a cada 10 mil exposições.
Na verdade eu não julgo, pois a descoberta da própria sexualidade ainda é um tabu para muitos, quando deveria ser encarada com paciência e naturalidade.
e quem ‘gosta’. Ou por quem sente tesão. E sofre com isso.
Estamos num sistema em que todas pessoas que não sejam heterossexuais ou cisgêneros são rechaçadas, e isso faz muita gente viver no ‘armário’ por muito tempo.
Conjunturas familiares, econômicas, políticas, raciais, até como uma forma de garantir a própria sobrevivência.
Já vi gente que recalcou tanto o próprio desejo que hoje em dia não sabe direito quem é mais. Ou de quem ‘gosta’. Ou por quem sente tesão. E sofre com isso.
No verdade, eu particularmente acredito na teoria de que ninguém é 100% gay ou 100% hétero. Pelo menos não o tempo todo.
Continuando nossa série #CorposDiversos, que contempla a diversidade da anatomia humana, vamos falar hoje do capuz do clitóris ou prepúcio clitoriano.
E também sobre a diferença da clitoropexia e mutilação genital feminina.
Um post para todas as pessoas com vulva/vagina.
O capuz do clitóris, ou prepúcio clitoriano, é uma prega de pele que envolve e protege a glande do clitóris. É basicamente o equivalente do prepúcio em pessoas com pênis.
E, assim como os lábios da vulva, os capuzes do clitóris vêm em todas as formas, tamanhos e cores. E isso é lindo.
Muitas pessoas temem que seu capuz não pareça "normal", mas realmente não existe “normal”. Existe natural.
‘Eu achava que sarna era coisa de gente desleixada.
E que HIV era coisa de gente promíscua.
E que tuberculose era coisa de gente pobre.’
Doenças infectocontagiosas acontecem com TODES.
São sociais.
E ser pobre, ‘promíscuo’ e desleixado não são problema. A desigualdade é.
O mais lindo da minha especialidade é exatamente isso: tudo pode acontecer. E com todes.
E tudo tem solução.
Vou perguntar onde você mora, com quem você mora, como você transa, pra onde você viaja, o que você come e o que você faz no tempo livre.
Vou te ver inserido no meio ambiente.
Viver neste planeta traz alguns riscos. A natureza não vai parar pra te dar licença.
Os ‘bichinhos’ estão aí desde muito antes de nós. Então as infecções infecto parasitárias existem.
Eu detesto pedir exames demais. Dosar coisas inúteis sem sentido.
Uma boa conversa e exame físico completo já dispensam exames.
Mas alguns são necessários.
E convênio vem encher meu saco porque solicito PCR para ISTs assintomáticas?
Melhorem. Democratizem o acesso.
Vocês sabiam que as #DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) agoram se chamam #ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) porque grande parte delas podem estar presentes apenas nos exames sem lesões aparentes? Sem corrimento, sem úlcera, sem verruga...
Sífilis latente, gonorreia orofaríngea, gonorreia anal e vaginal, clamídia, lesões iniciais de HPV e herpes. O próprio HIV!
Mas isso não quer dizer que não causam danos e não possam ser transmitidas! Já vi muita gente descobrindo infecção em estágio avançado ou
Iniciando a série #CorposDiversos, onde falaremos de variações de nossos corpos, que nos embelezam e não nos afastam, vou falar hoje sobre essas estruturas que geram tanta confusão entre as pessoas com pênis e admiradores. As glândulas de Tyson!
Elas são pequenas bolinhas ao redor da cabeça do pênis, região chamada de coroa da glande.
São responsáveis por produzir um líquido lubrificante que facilita a penetração durante o sexo e são, muitas vezes, imperceptíveis. No entanto, existem casos em que ficam mais visíveis,