Thread by @schrarstzhaupt

Depois de passar por mais um aumento de casos e internações (que dessa vez levou a um colapso em 95% do país) e, com muito esforço, desacelerar o aumento em alguns estados, chegamos em uma trifurcação: //1

1. Mantemos as restrições e a mobilidade baixa, que está fazendo desacelerar, e transformamos em queda;
2. Subimos a mobilidade devagar com flexibilizações precipitadas e ficamos em um platô horrível de 3 mil óbitos; //2

3. Aumentamos a mobilidade de vez com mais uma rodada de festas, encontros em família e amigos, feriadão e entramos em novos recordes e empilhamos mais um colapso em cima do já existente, ainda mais a caminho de outono/inverno. //3

Esse é (mais) um dos momentos onde percebemos a falta que faz uma coordenação vinda de uma liderança, com um plano de gerenciamento de riscos unificado para controle de insumos tanto de reação (kits intubação, oxigênio, auxilio financeiro) e prevenção (vacinas). //4

Provavelmente teremos alguns locais que entenderão e agirão de forma correta e serão arrastados junto por quem não irá agir de forma correta: um município faz tudo certo, o vizinho faz tudo errado, sobra pros dois (e pro estado, pro país, pra mim e pra ti). //5

Precisamos reduzir a taxa de transmissão da COVID-19 ao mesmo tempo em que dobramos a meta de vacinação. É imperativo que tudo seja preterido em prol dessa redução. Com essa redução em mãos, aí podemos pensar no caminho adiante. Senão será esse loop que estamos vendo. //fim