Tira uma grana aqui, outra grana acolá, e assim vai vivendo.
Jureba tem conta em um banco, mas ele pouco usa: nos últimos 5 anos, transitaram somente 500 reais na conta.
Até que, belo dia… paf, a sorte muda.
Do nada, o app do banco apita e avisa Jureba sobre um depósito na conta dele.
Quase 10 mil reais.
Jureba fica exultante, mas não conseguiu imaginar de onde vinha a grana.
Então ele fez a única coisa que poderia ter sido feita:
Sacou o dinheiro imediatamente.
Obviamente ele não tinha engraxado tantos sapatos assim.
Obviamente ele não lembrava de nenhum devedor pagando dívida antiga.
Obviamente aquilo estava estranho.
Mas ele foi lá e sacou tudinho.
No dia seguinte, o banco bloqueou a conta dele.
A banco ligou pro Jureba.
- Jureba, dinheiro que c recebeu?
- Não sei donde veio.
- Pois é, é fraude, foi tirado da conta dotra pessoa.
- Ah, achei que era fruto do meu trabalho.
- Mas c tem que devolver.
- Devo, não nego, pagarei quando puder.
Diante da negativa do Jureba em devolver a grana, a conta ficou bloqueada e foi registrado Boletim de Ocorrência, informando a fraude e o possível envolvimento do Jurebão.
E aí, que vocês acham que nosso Jureba fez?
Isso mesmo!
Jureba resolveu processar o banco, porque o banco bloqueou a conta dele, cobrou o dinheiro dele e fez BO contra ele, por possível envolvimento na fraude.
Dano moral.
Jurebão pede 200 mil reais de indenização.
Que espanta mais?
A cara de pau do Jureba ou ter advogado que, mesmo diante disso tudo, aceite a causa?
P.s.: Jureba acaba de ser indiciado por, pretensamente, participar do esquema criminoso, mas segue firme no processo.
😀
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Dick Rowland, um jovem engraxate negro, de 19 anos, adentra no único prédio do centro da cidade que dispunha de banheiro liberado para "pessoas de cor"
Isso, nos EUA onde vigoravam regras racistas horrendas e desumanas.
Quando Dick entra no elevador, encontra a operadora da cabina, Sarah Page.
Existem muitas versões dos fatos, mas sobre duas coisas se tem certeza:
1. Eles se conheciam, mesmo que minimamente, e se reconheceram.
2. Logo após Dick entrar no elevador, Sarah deu um enorme grito.
Seguido ao grito, por qualquer razão que talvez jamais seja elucidada, Dick correu do prédio.
Muito provavelmente por saber que, naquela época, naquele lugar, diante do grito de uma mulher branca, um rapaz negro provavelmente seria acusado de alguma coisa.
Na história de hoje, vou mostrar como pessoas simples podem fazer uma enorme diferença no mundo, e como, por vezes, as reações humanas são mais estranhas do que podemos supor!
Para começar, vamos para Inglaterra, final do Século XIX:
Lá nasceu Elsie Knocker, em 1884. Seguindo o roteiro da época, se formou em enfermagem, se casou e, em 1907, nasceu seu único filho, Kenneth.
Com o casamento fracassado, Elsie tentou se divorciar e se deparou com a total impossibilidade diante das leis da época.
Sem alternativas, e diante do medo de reprovação da sociedade, ela saiu de casa com o filho, foi viver do pouco de seu trabalho e disse a todos que seu marido havia morrido.
"Viuva", Elsie deu total atenção à sua grande paixão desde a infância: as motocicletas.
Cheguei no consultório, passei álcool gel nas mãos, pisei na bandeja pra limpar sapato e esperei.
O dentista veio sorridente, me cumprimentou e pediu para sentar na poltrona - e eu sentei.
E, mal vi, ele chegou com uma injeção pequenina, dizendo:
- Abra bem a boca.
Eu abri, mesmo incomodado com o tom de voz dele, uma coisa meio maligna...
Mas era impressão minha, com certeza. Talvez o medo de tirar os sisos mudasse minha perspectiva sobre aquele homem sempre tão gentil anteriormente.
Veio a furada, a boca adormeceu, fiquei grogue.
No meio de estar zonzo, não via mais o dentista e sua ajudante. Só via vultos velozes vagando vez ou outra ao meu lado, as vozes distorcidas, como num pesadelo horrendo.
Não conseguia entender bem o que diziam, mas achei ter escutado um “pede pra ele entrar...”
Tudo corria bem naquele voo VASP 375 no dia 29/09/1988.
Ele saiu de Porto Velho, Rondônia, e fez escala em Cuiabá, Brasília, Goiânia e Belo Horizonte, de onde ele voaria para o Rio de Janeiro, aeroporto do Galeão, seu destino final.
Mas as coisas não aconteceram assim...
Decolando de Belo Horizonte, um passageiro se levantou e, armado com um revolver calibre .32, iniciou o sequestro da aeronave.
O passageiro, Raimundo Nonato Alves da Conceição, estava com raiva da política econômica brasileira, dos rumos do país, e por isso resolveu se vingar.
A vingança pretendida:
Sequestrar um avião e jogá-lo contra o Palácio do Planalto, bem no local onde fica o gabinete do Presidente.
Com isso, Raimundo pretendia matar aquele que ele considerava o grande vilão da história: Jose Sarney.