O Gueto Hub é também uma biblioteca comunitária, feita com carinho e esforço por pessoas que conseguem transformar realidades.
Aproveita para fortalecer o local:
Separa uns livros para doar, passa lá para bater um papo e se apaixonar pelo trabalho!
Em um dos bairros mais carentes surge um centro de saber que vai se perpetuar.
P.s.: a decoração do local foi feita pelo pai do Jean (um dos idealizadores do Gueto) que é mestre de obras e entregou esse projeto apaixonante e colorido.
Não tem como não suspirar de amor.
P.s.2.: inclusive, livrarias, editoras e escritores, que vocês estão esperando para doar uns exemplares para esse local mágico? ❤️
RT para conseguirmos muitas e lindas doações.
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Faz um tempo, eu tava morando em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, e as coisas estava bem estranhas, sabe?
Foi logo no início da pandemia, e vocês imaginam passar por toda aquela loucura, só eu e minha filha, tendo que aguentar as incertezas desses tempos doidos.
Especialmente minha filha, a Juju, estava sofrendo muito.
Apesar de sempre termos sido caseiros, com a chegada da pandemia acabamos nos trancando mais, isolados de tudo e todos, o que certamente a deixou bem nervosa, e eu sentiu tudo também, porque sempre fomos muito ligados.
Nunca achei que fosse loucura, mas Juju começou a falar muito sobre um anjo... uma espécie de anjo da guarda que queria se aproximar e estar ao lado dela naquele momento. Um ser de luz que dizia estar ali para nos proteger.
Eu perguntava sobre ele, mas Juju não sabia falar nada.
Dick Rowland, um jovem engraxate negro, de 19 anos, adentra no único prédio do centro da cidade que dispunha de banheiro liberado para "pessoas de cor"
Isso, nos EUA onde vigoravam regras racistas horrendas e desumanas.
Quando Dick entra no elevador, encontra a operadora da cabina, Sarah Page.
Existem muitas versões dos fatos, mas sobre duas coisas se tem certeza:
1. Eles se conheciam, mesmo que minimamente, e se reconheceram.
2. Logo após Dick entrar no elevador, Sarah deu um enorme grito.
Seguido ao grito, por qualquer razão que talvez jamais seja elucidada, Dick correu do prédio.
Muito provavelmente por saber que, naquela época, naquele lugar, diante do grito de uma mulher branca, um rapaz negro provavelmente seria acusado de alguma coisa.
Na história de hoje, vou mostrar como pessoas simples podem fazer uma enorme diferença no mundo, e como, por vezes, as reações humanas são mais estranhas do que podemos supor!
Para começar, vamos para Inglaterra, final do Século XIX:
Lá nasceu Elsie Knocker, em 1884. Seguindo o roteiro da época, se formou em enfermagem, se casou e, em 1907, nasceu seu único filho, Kenneth.
Com o casamento fracassado, Elsie tentou se divorciar e se deparou com a total impossibilidade diante das leis da época.
Sem alternativas, e diante do medo de reprovação da sociedade, ela saiu de casa com o filho, foi viver do pouco de seu trabalho e disse a todos que seu marido havia morrido.
"Viuva", Elsie deu total atenção à sua grande paixão desde a infância: as motocicletas.