Nessa civilização os "direitos" dos trabalhadores eram defendidos a qualquer custo por políticos e sindicatos! Qualquer mudança que fosse "prejudicar" os trabalhadores era barrada!
Perto dali, havia outra civilização a Marketland.
Nessa civilização os sindicatos eram fracos. Os grupos de interesse e as sociedades de classe não conseguiam fazer lobbys.
Sempre que havia alguma mudança na lei ou alguma nova tecnologia, portanto, o projeto era aprovado sem muita resistência.
Na Lobbyland, qualquer mudança que gerasse desemprego sofria resistência. Por isso os Lobbylanders ainda utilizavam lampiões e tinham suas colheitas manuais.
Houve uma tentativa de instalar luz elétrica e tratores, mas como os setores empregavam muita mão de obra, não avançou.
Já na Marketland, havia luz elétrica e as colheitas eram mecanizadas.
Durante a transição, houve sim desemprego. Mas, depois de alguns anos, os trabalhadores demitidos foram para as fábricas de lâmpadas, de tratores etc.
Em empregos melhores, os salários e condições melhoram.
Nem toda mão de obra foi absorvida pelas novos setores tecnológicos.
Como produziam a mesma quantidade em menos tempo (maior produtividade) surgiu uma demanda antes inexistente por entretenimento. Com isso, casas de shows, teatros, restaurantes surgiram absorvendo mão de obra.
Na Lobbyland, tentou-se algumas vezes abrir a economia.
Mas, como isso poderia matar setores menos competitivos e gerar desemprego nestes setores houve grande lobby contra.
Como consequência, na Lobbyland tudo era produzido nacionalmente, mas a um preço mais caro.
Na Marketland, ao contrário, sem força para o Lobby, a abertura comercial seguiu em frente.
Passaram a produzir aquilo que possuíam vantagem competitiva e a importar o que os outros países eram mais eficientes.
Houve consequências negativas. Setores ineficientes foram extintos.
E novamente houve desemprego! Porém, os setores competitivos começaram a exportar e contratar mais.
Com importações + baratas, empreendedores passaram a ter acesso a máquinas e equipamentos baratos e melhores.
Em relação aos "direitos" trabalhistas a Lobbyland era um "paraíso".
Os trabalhadores além de 13º, recebiam 14º salário. Custos de demissão eram altíssimos sendo quase impossível demitir.
Mas o resultado era que em tempos de expansão o empresário pensava 5x antes de contratar. Com isso, o desemprego era alto pois o mercado era pouco dinâmico.
Na Marketland os trabalhadores sequer tinham 13º.
Como custos de demissão e contratação eram baixos, em tempos de crise, ajustes eram feitos.
Em tempos de expansão, porém, a empresa contratava + rápido, pois sabia poderia fazer ajustes nas crises, tornando o mercado + dinâmico.
Diante dessa ficção, será que aqueles que se dizem tanto a favor dos trabalhadores estão mesmo ajudando?
Será que colocar essa demagogia acima dos resultados práticos ajuda o trabalhador no longo prazo?
Felizmente isso é apenas uma ficção e nada disso acontece!
Aliás, no Brasil estamos na vanguarda da tecnologia, os produtos são baratos e os direitos dos trabalhadores garantem um elevado padrão de vida a todos os brasileiros, não é mesmo? rs
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Ninguém gosta de pagar imposto. E justamente por causa disso, devemos ter um sistema:
- Simples
- Transparente
- Neutro
Assim, governos conseguem levantar recursos necessários sem gerar distorções na economia de maneira EFICIENTE. Segue.
- Um sistema deve ser SIMPLES para que as empresas e pessoas paguem seus impostos da maneira menos custosa possível.
- TRANSPARENTE para verificarmos facilmente.
- E NEUTRO para não distorcer as decisões dos agentes.
Nosso sistema não é nada disso. Mas como mudar?
Uma discussão séria deve começar comparando as melhores práticas no mundo.
Vejamos como é nos países da OCDE?
Da receita total do governo (100%), temos:
- Imposto sobre renda, lucro, ganho de capital: 34%
- Bens e serviços: 33%
- Contribuição social: 26%
- Propriedade: 6%
A Gleisi Hoffmann quer proibir Jeff Bezos de ir ao Espaço. Segundo ela, essa é uma atividade supérflua e desnecessária enquanto milhões morrem de fome.
Gleisi com certeza desconhece o processo de criação de riqueza e geração de empregos.
Só porque ela não consegue ver os benefícios direto, ela acha isso desnecessário. Vamos usar o exemplo da NFL, liga de futebol americano.
APARENTEMENTE, não há coisa mais superficial do que 11 homens de cada lado correndo atrás de uma bola. Vamos entender a economia da NFL.
Vamos aos números da NFL (National Football League) em 2019:
- A receita da NFL foi US$ 15 bilhões.
- 2 milhões de pessoas foram aos estádios.
- 91 milhões de pessoas assistiram aos jogos.
- A NFL gera 110 mil EMPREGOS!
Quem acha isso irrelevante, não entende a economia ao todo.
Sabe porque os EUA são um país de primeiro mundo e o Brasil um país subdesenvolvido? Porque lá as instituições funcionam.
Os EUA já tiveram situações semelhantes a de Pazuello: um general cometendo uma transgressão. Mas o final, claro, foi diferente.
A thread do General Patton.
No auge da II GUERRA MUNDIAL, um dos generais mais brilhantes era o General George S. Patton.
Patton porém era duro. Em uma visita a hospitais de feridos na Itãlia encontrou 2 soldados afastados de combate que não aparentavam, porém, lesões físicas visíveis.
Os soldados sofriam o que conhecemos hoje como trauma pós-guerra. Patton achou que era corpo mole e deu um tapa na cada dos soldados.
O episódio ficou conhecido como o incidente das bofetadas de Patton.
O incidente chegou ao presidente americano Eisenhower e depois à imprensa.