Dizer que se quer implantar voto auditável com comprovante impresso é MENTIRA. O sistema atual de votação e apuração JÁ É auditável
Na transmissão do presidente em que prometeu provas de fraude no sistema eleitoral (o que seria gravíssimo se fosse verdade), até aqui, muita preocupação em bater no TSE e em falar da Venezuela e zero das provas prometidas
Temas da transmissão do presidente sobre prova de fraude nas eleições: críticas ao TSE, ao Min. Barroso, ao socialismo, à Venezuela, à Argentina, à CPI, às estatais. Prova de fraude até aqui: zero
Novos temas da transmissão do presidente sobre prova de fraude nas eleições: críticas ao PT e ao STF, suspeitas difusas sobre as instituições. São 19h30. Passou-se meia hora de discurso sobre temas variados. Prova de fraude até aqui: zero
O presidente diz que "os mesmos que tiraram o outro cara da cadeia não podem ser que vão apurar os votos". FALSO. Ele se refere ao STF haver tirado Lula da prisão. Quem apura as eleições é o TSE, não o STF. O TSE tem composição muito diferente da do STF.
São 19h40. 40 minutos de discurso aleatório. Prova de fraude nas eleições até agora: zero
O presidente apresenta como "prova" um vídeo de um cidadão que mostra um simulador de urna com um "código-fonte" fraudado. Isso só pode ser uma brincadeira.
O sujeito do vídeo diz que "tem vídeos na internet de gente que diz que aconteceu essa fraude". O presidente diz que "tem vários vídeos que mostram que isso aconteceu em 2018". Eu não consigo acreditar que o presidente da República chamou a nação para mostrar isso
O vídeo tosco apresentado pelo presidente e a fala do próprio presidente ignoram totalmente os mecanismos de segurança do TSE. O sistema da urna é inserido pelo TSE e em seguida as urnas recebem lacres físicos numerados. Não há como alterar o "código-fonte" das urnas
Agora o presidente exibe vídeos aleatórios de eleitores afirmando que não conseguiram votar no 17 na eleição de 2018. São essas as "provas"? É inacreditável
A nova "prova de fraude" são comparações dos resultados parciais da apuração da eleição de 2018 com pesquisas de intenção de voto. Isso só pode ser brincadeira.
O curioso é que o presidente usa como "prova de fraude" as pesquisas e análises eleitorais da REDE GLOBO!! Ela deixou de ser "Globolixo"? Passou a ser confiável, quando suas informações interessam à narrativa?
O presidente disse que apresentaria "provas" de fraude no sistema eleitoral. São 20h05. Mais de uma hora de especulações variadas e nenhuma prova. O próprio presidente passou a falar em "indícios" de fraude. Mas é falso. Indícios são provas indiretas. Nem isso foi apresentado
Agora o presidente exibe uma matéria de 2008 sobre uma possível fraude em Caxias, Maranhão, em eleição para vereador! 2008! Vereador! Novamente, a matéria não trata dos lacres que as urnas recebem após receber o sistema, o que impossibilita serem alteradas
O pior: o conteúdo da matéria é falso, o que já foi constatado pela Polícia Federal. - Fato ou boato: urnas eletrônicas não foram fraudadas nas Eleições 2008 em Caxias (MA) is.gd/TSE074
Próxima "prova": especulações sobre o ritmo da apuração da eleição para prefeito de São Paulo em 2020. A especulação já foi desmentida desde 2020 is.gd/Imprensa118
É um princípio básico do Direito e das pessoas sérias o de que quem acusa tem o dever de provar. O presidente reconhece que não tem prova de fraude nenhuma e pretende inverter o ônus da prova ao dizer que "não há prova de que não há fraude". Isso é inacreditável e inaceitável
O eixo de todo o pronunciamento do presidente hoje é o de que os atos e as decisões do Judiciário brasileiro não são confiáveis. É um rol de ataques repetidos ao Poder Judiciário, especialmente ao STF e ao TSE
"Nós temos limites. Os onze do Supremo não são imortais. Eles erram." O que o presidente quer dizer com isso?
Nos últimos 20 minutos, o presidente parou de falar de "fraude nas eleições" e voltou a tratar de temas aleatórios, além de fazer propaganda do próprio governo. Resolveu agora atacar as vacinas, claro, porque é adequado fazer isso no meio de uma pandemia
"Imprensa, vocês têm um papel fundamental na democracia." Um minuto depois: "O que apresentamos aqui dispensa perguntas da imprensa, desculpem."
Agora o ministro da Justiça diz que não é possível fazer relação entre os votos dos eleitores e o Registro Digital do Voto (arquivo que a urna gera ao final da votação). É CLARO que não pode! Se pudesse, quebraria o sigilo do voto! Inacreditável uma afirmação dessas
Fim da transmissão. Após duas horas e seis minutos: especulações, críticas ao Judiciário, ao PT, à esquerda, notícias falsas, autoelogios, suspeitas já descartadas e ZERO prova de fraude. O presidente admitiu que tem só indícios, mas nem isso ele tem. Perdi duas horas
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A população precisa ficar MUITO atenta à #reformaeleitoral em curso na Câmara. Ela faz profundas mudanças nas leis, em um projeto com mais de 900 artigos. Teve pouquíssima discussão e transparência para o público e querem aprová-la a toque de caixa ainda este mês. Perigo à vista
#ReformaEleitoral – O art. 3.º, parág. único, do projeto, quer impedir que resoluções do TSE tratem da validade jurídica das eleições. Isso gerará normas desatualizadas e impedirá solução de brechas na lei eleitoral, que o Congresso não consegue preencher com agilidade
#ReformaEleitoral – Na matéria a seguir, existe atalho para a íntegra do relatório da reforma: is.gd/Eleit009 Ainda examino o texto, que tem 934 artigos e 379 páginas
TODAS as mensagens divulgadas na “ #VazaJato ”, objeto da “operação #Spoofing ”, são produto do crime de invasão de dispositivo informático, na forma qualificada (Código Penal, artigo 154-A, parág. 3.º). Portanto, TODAS têm origem ilícita e não deveriam produzir efeitos
Doutrinadores e tribunais admitem uso de provas ilícitas para beneficiar réus. O #STF deu um passo largo nessa direção, ao levar em conta essas mensagens no julgamento da alegação de suspeição do juiz Sérgio #Moro
Há discussão importante sobre a integridade e confiabilidade dessas mensagens, mesmo abstraindo sua origem evidentemente criminosa. Diversas vítimas da invasão de comunicações objeto da “ #VazaJato ”/ #Spoofing negam o conteúdo de ao menos parte das mensagens
Estão em curso ataques à liberdade de expressão e ao direito de crítica de cidadãos (inclusive jornalistas) contra atos de autoridade e de governo. Desde a redemocratização, em 1988, nunca houve uso tão banalizado da Lei de Segurança Nacional para calar e inibir opiniões críticas
A liberdade de expressão, independentemente de censura ou licença, é direito constitucional fundamental (art. 5.º, inciso IX, da Constituição). Não há democracia sem o direito de cidadãos de criticar o(s) governo(s) e quaisquer autoridades
A Constituição é explícita: a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão restrição, observada a própria Constituição (art. 220, caput).
Uma associação de um punhado de membros do #MP fez um vergonhoso pedido ao presidente da República para que decrete estado de defesa e, depois, #intervenção federal em #estados, a fim de que o governo federal concentre sozinho toda a gestão da pandemia
O requerimento é pedestre e incoerente em sua fundamentação. Colide frontalmente com a Constituição da República, que institui uma federação e dá a #estados e #municípios competência concorrente para ações em #saúde. Também contraria a decisão do #STF na ADI 6.341
Essa associação minúscula não representa, mas envergonha o #MP brasileiro, órgão comprometido com a ordem democrática (art. 127 da Constituição), ao pretender, de forma maliciosa, subverter o regime democrático usando instrumentos da própria Constituição
TODAS as mensagens divulgadas na “ #VazaJato ”, objeto da “operação #Spoofing ”, são produto do crime de invasão de dispositivo informático, na forma qualificada (Código Penal, artigo 154-A, parág. 3.º). Portanto, TODAS têm origem ilícita e não deveriam produzir efeitos
Doutrinadores e tribunais admitem uso de provas ilícitas para beneficiar réus. O #STF deu um passo largo nessa direção, ao levar em conta essas mensagens no julgamento da alegação de suspeição do juiz Sérgio #Moro
Há discussão importante sobre a integridade e confiabilidade dessas mensagens, mesmo abstraindo sua origem evidentemente criminosa. Diversas vítimas da invasão de comunicações objeto da “ #VazaJato ”/ #Spoofing negam o conteúdo de ao menos parte das mensagens
TODAS as mensagens divulgadas na “ #VazaJato ”, objeto da “operação #Spoofing ”, são produto do crime de invasão de dispositivo informático, na forma qualificada (Código Penal, artigo 154-A, parág. 3.º). Portanto, TODAS têm origem ilícita e não deveriam produzir efeitos
Doutrinadores e tribunais admitem uso de provas ilícitas para beneficiar réus. O #STF deu um passo largo nessa direção, ao levar em conta essas mensagens no julgamento da alegação de suspeição do juiz Sérgio #Moro
Há discussão importante sobre a integridade e confiabilidade dessas mensagens, mesmo abstraindo sua origem evidentemente criminosa. Diversas vítimas da invasão de comunicações objeto da “ #VazaJato ”/ #Spoofing negam o conteúdo de ao menos parte das mensagens