Corinthians e mobilidade: uma união que combina com a cara do elenco.
O Timão apresentou uma boa dinâmica no segundo tempo contra o Internacional.
Quer saber como a equipe funcionou na etapa complementar?
Então segue o fio! 🧶
Foto: Agência Corinthians
Veja o desenho do Corinthians no primeiro tempo contra o Internacional:
Mudanças: Raul Gustavo herdou a vaga do suspenso João Victor. No entanto, Sylvinho teve de adaptar o sistema, colocando Gil no lado direito e o jovem da base na esquerda (jogando a pé natural). Além da troca na linha defensiva, Gabriel entrou na vaga de Cantillo.
Vitinho foi o “novo substituto” de Willian. A ideia era ter o meio-campista da base aberto pela esquerda e continuar com Róger Guedes como atacante de mobilidade.
Foto: Agência Corinthians
Logo nos primeiros minutos, foi possível observar uma situação. Fágner domina, temporiza, mas não encontra diálogos. O camisa 23 tem Gabriel Pereira como opção, mas totalmente fixado e marcado.
É a pura exemplificação da falta de mobilidade do time. Pouca construção e aproximação por dentro. Além disso, os pontas (que são as opções mais claras de passe) ficam fixados.
Depois de ficar atrás do placar, o Corinthians precisava apresentar soluções e agredir o Internacional. Neste exemplo, Renato tenta verticalizar o jogo com a condução. Porém, mais uma vez o time não apresenta associação e a jogada não consegue fluir.
O que isso significa?
Nos últimos jogos, Renato Augusto foi o mais propositivo. Em algumas ocasiões, o camisa 8 é o único que toma a bola para si e tenta “resolver”. No entanto, essas ações estão se repetindo. E há um motivo claro: a fixação e a rigidez do meio para frente.
Contra o Internacional, o Corinthians sentiu falta de um “5” que tivesse uma saída mais limpa. A dinâmica do ataque muda com a entrada de Gabriel no lugar de Cantillo.
Vitinho também foi um fator interessante no jogo. Formado como um meio-campista interior (como um “camisa 8”), o jogador teve de exercer uma função distinta. O camisa 43 foi escalado inicialmente como um extremo pelo lado esquerdo.
Porém, é válido destacar que o meio-campista chegou a atuar como extremo na base. Entretanto, o processo de readaptação para o profissional não é tão simples.
O exemplo abaixo nos mostra bem isso. A bola gira entre os zagueiros e chega até Raul. O defensor busca o passe longo, mas Vitinho não domina. Podemos perceber as distâncias no meio-campo e a falta de linhas de passes.
Todos esses movimentos se repetiram. Diversas vezes. O Corinthians não finalizou no gol no primeiro tempo e também não criou nenhuma grande chance.
No início do segundo tempo, a equipe não apresentou evoluções. Porém, Sylvinho fez duas mudanças que impactaram positivamente. Du Queiroz e Mosquito entraram nos lugares de Gabriel e Vitinho. As alterações deram outra cara e MOBILIDADE para o Corinthians.
Desenho tático do Corinthians com as trocas no início do segundo tempo:
Com GP centralizado, o Corinthians aumentou a produtividade. Renato Augusto passou a flutuar, RG acentuava e se associava com o camisa 8 na passagem e Du ritmava muito bem as subidas e construções. O resultado foi imediato.
Por dentro, o Corinthians soube atrair o adversário, variar os corredores, além de ter melhorado a progressão e as dinâmicas em proximidade. Aliás, a presença de GP com liberdade por dentro, sem estar fixado às costas do lateral, foi fundamental.
O segundo gol é mais um bom exemplo da mudança na dinâmica, nas aproximações e no papel de Du Queiroz na construção ofensiva como médio defensivo.
Construir por dentro e ter as ultrapassagens dos laterais também pode ser um fator positivo para o Corinthians nos próximos jogos. Aliás, essas ações poderiam ser mais exploradas pelo técnico Sylvinho.
O elenco do Corinthians “pede” associações, jogo móvel e flexibilidade. Essas dinâmicas podem potencializar ainda mais os jogadores criativos e técnicos como Renato Augusto, Giuliano, Gabriel Pereira, Adson e etc.
Foto: Agência Corinthians.
Sylvinho precisa analisar o plantel e pensar na melhor forma de extrair o máximo dos seus jogadores. E a maneira mais adequada para aumentar o poder ofensivo da equipe são com essas características.
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Nossos analistas @marco10classico e @Jhonny14Souza apresentam os principais pontos positivos e negativos do Internacional, adversário do Corinthians pela 28ª rodada do Brasileirão. Segue o fio!
Foto: Eduardo Schemes
O Internacional começou a temporada com Miguel Angel Ramirez de técnico. Porém, o espanhol não resistiu ao mau desempenho e a falta de resultados. Para o seu lugar a aposta foi num velho conhecido: Diego Aguirre, especulado no Timão antes da vinda de Sylvinho.
Depois de um começo de trabalho com tropeços, Diego Aguirre conseguiu dar sua cara ao Inter. O time sofreu apenas três derrotas nos últimos 15 jogos do Brasileirão e deu uma arrancada que colocou o Colorado na briga por vaga direta na Libertadores de 2022.
SCOUTS TAMBÉM É HISTÓRIA!
Com o NBB 2021/22 chegando, @orafadacosta preparou uma thread com os maiores ídolos do basquete do Corinthians para quem está começando a acompanhar a modalidade agora. Afinal, um povo sem memória é um povo sem futuro!
📷 : Beto Miller
Para começar, temos o primeiro grande ídolo da história do Corinthians: José Borbola. Esteve no basquete alvinegro durante os anos 40 e 50. Segundo registros, é o atleta que mais vestiu a regata do Parque São Jorge na história. Infelizmente são poucas as informações sobre a época
Em seguida, temos o maior atleta da história do Corinthians Basquete. Wlamir Marques é tão importante, que o ginásio da equipe foi batizado em seu nome. Além da história pelo Corinthians, é bicampeão mundial pela Seleção Brasileira. É o único ídolo vivo do timão dos anos 60.
Para começar, deem uma boa olhada no mapa acima. Ele mostra nosso posicionamento médio contra a Chapecoense.
Os espaços parecem bem preenchidos e a disposição dos jogadores é bem alinhada à que a escalação sugere. Cada um está realmente atuando onde se espera.
Parece pouco, mas, para nós, é uma evolução a tal da organização.
Para quem não se lembra, fiz uma thread similar logo após Corinthians x River Plate - PAR, pela Sul-americana. Na ocasião, o time de Mancini não ocupava o campo de forma racional.
Muito aproveitado por Vágner Mancini como lateral-direito no começo da temporada, João Victor está cada vez mais sólido como zagueiro titular do Corinthians de Sylvinho.
E não é à toa que essa confiança toda está sendo dada. Vamos entender um pouco melhor seu impacto.
Dois pontos são chave para entender o desempenho de João: leitura das jogadas e qualidade com bola nos pés.
Esses dois pontos, somados aos seus atributos físicos, são os que fazem com que altas expectativas sobre o zagueiro sejam justificáveis.
Para começar a falar de Renato Gaúcho, ou Portaluppi, precisamos entender que estamos falando de um treinador que, gostem ou não, entregou MUITO em seu último trabalho.
Foram mais de 4 anos e meio à frente do Grêmio, tempo que, para o futebol brasileiro, beira um milagre.
Nesse período, ele ganhou uma Libertadores (e fez mais duas semifinais), uma Copa do Brasil (e fez mais uma final e duas semifinais), uma Recopa Sul-americana, quatro títulos regionais, mais de R$500mi em vendas para seu time e, é claro, uma estátua.
DOSSIÊ DOS JOVENS QUE ESTÃO TREINANDO NO PROFISSIONAL
A novidade do dia foi a integração de 9 jovens da nossa base junto ao elenco profissional. Mas quem são eles? Se liga nesse fio organizado por @luissfabiani, @beatrizoccoler e @iurimedeiros13 para descobrir!
👤 Cauê Vinícius
📅 18 anos
⚽ Atacante
ℹ️ Sub-20
Talvez seja o jogador de maior hype nesse sub-20. Com apenas 18 anos, é um atacante de muita velocidade, mas que se posiciona muito bem para finalizar. Pode ser útil seja jogando em transições rápidas, fazendo a função do (+)
Léo Natel, seja jogando contra defesas fechadas, com sua boa leitura de espaços para estar no lugar certo e na hora certa.
É figura carimbada na seleção de base e na última temporada anotou 8 gols em 28 jogos pelo Timão.