A BASF, maior empresa química do mundo, fará #layoff de 2600 funcionários na Alemanha: não há mais #gás para ser usado como matéria prima e matriz energética.
E aí, Alemanha?
"Ging schlecht!", diria uma menininha alemã, vendo o caos criado pelos adultos em seu futuro.
Quem me lê com frequência acompanhou a série de postagens ao longo de 2022, nas quais eu apontava o panorama destruidor que recairia sobre a indústria alemã sem gás natural barato da Rússia, um trunfo político da era Merkel.
A Alemanha não tinha Plano B e as lideranças da UE acreditavam que a Rússia de Putin estava "domesticada" e os #gasodutos jamais seriam fechados.
É a maior crise nos 157 anos da BASF. Nem durante a Segunda Guerra mundial a produção foi tão prejudicada.
Parte da produção será transferida para outros países, que não enfrentam racionamento de gás natural barato.
O problema mais sério: o corte de produção e pessoal na #BASF não afeta apenas a Alemanha, mas projeta uma crise sem precedentes por toda a Europa, numa reação em cadeia.
As 125 plantas da #BASF são interligadas, entre elas, com fornecedores e com clientes. O subproduto de um determinado processo é utilizado na produção de outra substância ou material. Fechar fábricas implicará em repensar o modelo de produção.
A indústria automotiva de TODA A EUROPA, por exemplo, depende da BASF para sua produção diária de veículos.
As fábricas recebem o produto oriundo da Alemanha através de tubulações dedicadas, em fluxo diário.
Sem a #BASF, não há plasticos, tecidos sintéticos e inúmeros componentes dos carros, motos e caminhões europeus.
A queda na produção de amônia atinge as indústrias de detergentes e aditivos para veículos #diesel, como #ARLA32 (#AdBlue), substância vital para a frota de caminhões da Europa atender aos requisitos de emissões. Sim, é uma crise que afeta o conceito de #ESG também.
Até mesmo a produção de gás carbônico para fabricantes de desodorantes, creme dental, cervejas e refrigerantes será afetada. Também não há como fabricar os #fertilizantes necessários para a produzir comida.
Outras substâncias que saem das fábricas da BASF e dependem de gás natural estão presentes em nosso cotidiano, como o ibuprofeno do seu analgésico favorito.
Interromper a produção de acetileno implicará em reduzir a produção de plásticos e solventes.
Além disso, sem os empregos, a cidade de #Ludwigshafen irá à falência, em efeito dominó nas municipalidades na região em seu entorno.
Nada mais simbólico para ilustrar o dano que a 4 maior economia do mundo sofreu em um ano de guerra entre #Rússia e #Ucrânia.
E nem a propaganda política de #Scholz com a importação de #LNG pelo modal naval e a construção às pressas de terminais de regaseificação será capaz de substituir o gás russo, em preço e volume.
Um ano de guerra entre Rússia e Ucrânia nesse 24 de Fevereiro de 2023. Triste.
Nesses 365 dias os russos lançaram mais de 5000 mísseis e realizaram 3500 missões de bombardeio contra os ucranianos.
O sexta-feira amanheceu com a região de Kherson sem calefação, após a destruição de um oleoduto em meio a um bombardeio russo. Quase 1000 residências enfrentando o frio. 40.000 pessoas em condições precárias de sobrevivência.
No norte, a situação ganha contornos preocupantes, mas Zelensky afirma que está monitorando os movimentos de Belarus, a via rápida para as tropas de Putin invadirem Kiev.
Em 24/02/2023 a "operação militar especial" da Rússia contra a Ucrânia fará 1 ano. Espera-se um novo show de horrores de Putin para marcar a data.
Porém, Kyrylo Budanov, o novo chefe de inteligência militar de Zelensky, não acredita que haverá uma ação significativa em Kiev.
Segundo Budanov, as forças russas não tem capacidade para realizar ataques impactantes contra a capital.
Uma visão otimista e que pode ser um erro.
Só nas cidades da região de Kherson foram 71 bombardeios russos na última madrugada.
Enquanto isso, analistas militares alerta: o maior conflito bélico na Europa desde a Segunda Guerra Mundial ainda leverá anos até sua conclusão. O tormento do povo ucraniano está longe de acabar.
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As 3 maiores empresas de #Taiwan -Foxconn, Pegatron e TSMC tem fábricas espalhadas pela #China -principalmente em #Shangai-, de onde exportam barato, para todo o planeta. Donos e acionistas ficarão contra Xi Jinping?
Em caso de anexação, os empresários taiwaneses e acionistas globais ficarão ao lado de Xi Jinping ou de Tsai Ing-wen?
Quem estará disposto a perder mais de U$15 bilhões em lucros líquidos anuais por conta de uma mudança administrativa e política?
Caso a China corte a cadeia de suprimentos da #TSMC -a empresa mais importante do planeta Terra e 3 vezes maior do que o principal concorrente, a Samsung Semiconductor, da Coréia do Sul-, a derrocada da empresa afetará a economia global no dia seguinte, em efeito-dominó.
Em 30/03/2022 a #Alemanha emitiu o primeiro alerta à população e á #indústria: reduzam o consumo de #gásnatural. O racionamento será inevitável caso o país não pague em #rublos pelo combustível importado da #Rússia.
Ainda que #Putin ofereça um prazo para aditamento dos contratos e ajustes financeiros e monetários para pagamentos de #commodities em #rublos, a Rússia não voltará atrás nessa exigência.
A #Europa precisa preparar-se urgentemente para pagar aos russos também em rublos pelo trigo, fertilizantes, madeira, alumínio, aço e titânio.