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Sobre a sórdida tentativa de assassinar a reputação de uma repórter do Estadão: antes de tudo, é sinal de como Bolsonaro & turma não vão tentar conciliar nada nunca jamais. Vão dobrar a aposta, sempre.
Não cabe bancar o bonzinho com esse tipo de sujeira.
Não cabe bancar o bonzinho com esse tipo de sujeira.
Percebam. Atacam o Estadão, que longe está de ser hostil ao governo, usando uma mentira paupérrima, apenas porque não sabem e nem querem proceder de outro modo. O único norte é a necessidade permanente de confronto, para manter a turba agitada e com sangue nos olhos.
No fundo, o cenário é bem simples. Ou os veículos jornalísticos bancam a parada, ou serão, sim, esmagados. Não há margem fora disso. Os partidos tradicionais acharam que podiam conciliar e foram tratorados. A locomotiva fascista da extrema-direita não quer conciliação.
E não, não se trata de tratar a saída de Bolsonaro como meta. O problema agora não é mais o que ele é, mas o que ele promove. Se esse processo continuar, teremos arbítrio e censura, simples assim. Ninguém pode, diante do que se vê, iludir-se achando que não vai dar nada.
Na esfera jurídica, a assessoria de imprensa reaça com nome de dia da semana pode levar um processo glorioso. O que promoveu é passível de ação legal. Aí vamos ver se o Estadão vai bancar a parada ou vai dizer "ah, somos sérios e consolidados, ninguém acredita nesses caras"
Ou se enfrenta de frente essa tentativa de destruir o jornalismo no Brasil (e logo, e com firmeza), ou a democracia no Brasil estará condenada de vez. É simples assim. Ninguém está disfarçando que quer desinformação geral e jornalista no pau de arara.
O aviso está aí.
O aviso está aí.
