A esquerda passou a última década preocupada com neoliberalismo, linguagem neutra de gênero, show de stand up comedy e propaganda de cerveja.
Para parte da esquerda gasto é vida, déficit na previdência é propaganda de banqueiro, superávit primário é economicismo e modernização trabalhista é escravidão.
Ambas podem perfeitamente desempenhar o papel que tanto rejeitam.
O politicamente incorreto é o politicamente correto da direita. As minorias são as pessoas de bem da esquerda.
O problema é que toda essa inoperância é incapaz de tirar o país do buraco.
É tempo de assumirmos a maturidade da vida adulta e abandonarmos a crença ingênua dos contos de fadas que só a má literatura política pode proporcionar.