Em famoso pensamento de Peirce, temos o entendimento de que o pensamento não está em nós, nós é que estamos em pensamento.
Não reagimos mecanicamente às situações, de forma sempre igual.
Estamos sempre em movimento, criando novos signos, aprendendo.
Os resultados são catastróficos. Houve queda no desempenho em matemática. Na redação foi pior ainda.
Vamos caminhando para o fundo do poço.
O que se pode esperar dessa geração?
Para acabar com essa vergonha, só uma ampla reforma.
Mesmo sem querer, comunicamos (por meio da linguagem corporal, por exemplo).
Mesmo sem querer, aprendemos, todas as vezes que participamos de uma cadeia sígnica.
Estamos no mundo nos comunicando e aprendendo.
Quando vamos ao cinema, aprendemos alguma coisa em nossa leitura do filme. Se o conteúdo apreendido é eticamente interessante, é outra questão.
Estamos sempre aprendendo.
É fundamental que haja algum afeto.
Com esse entendimento, podemos ampliar a noção de processo educativo, e talvez mudar alguns de nossos parâmetros.
É para continuar formando quais profissionais na graduação?
Nós queremos universidades de qualificação mundial no Brasil?
Queremos universidades de ponta comparadas às de outros países?
Não se discute o ensino superior no Brasil, discute-se o acesso ao ensino superior, por isso, não existe uma política universitária, uma política educacional do ensino superior.
Por que futebol e educação sempre jogaram em campos opostos?