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Muitos buscam entender o que é esquerda e direita. As definições de Bryan Caplan para ambos os lados do espectro político me agradam razoavelmente:
Esquerda: em geral, é anti-mercado
Direita: em geral, é anti-esquerda
Claro, no BR as coisas são um pouco mais complexas...
Esquerda: em geral, é anti-mercado
Direita: em geral, é anti-esquerda
Claro, no BR as coisas são um pouco mais complexas...
A esquerda clama para si a prosperidade que os mercados proporcionam (ascendência econômica dos mais pobres, p. ex.), mas rejeita os meios imprescindíveis para obtê-la (iniciativa privada, iniciativa privada e livre-comércio)
A direita converge com a esquerda na defesa de pautas corporativas e, muitas vezes, anti-mercado. Exemplos são o eterno caso dos nossos paladinos industriais e de alguns grupos que buscam a manutenção de privilégios na reforma da Previdência
Existem outras definições para esquerda e direita. Marcos Lisboa sempre lembra de Norberto Bobbio:
Esquerda prefere a igualdade (intrinsecamente coletiva)
Direita prefere liberdade (intrinsecamente individual)
Esquerda prefere a igualdade (intrinsecamente coletiva)
Direita prefere liberdade (intrinsecamente individual)
Pessoalmente, acho que algumas vezes essas categorizações limitam nossa capacidade de compreensão dos fatos. São modelos com utilidade analítica, não dogmas.
Importante prezar pela racionalidade e mínima fundamentação numa análise, até para não dizer bobagens como: "João Amoêdo é extrema direita", "NOVO é fascismo econômico" ou "Tabata Amaral é direitista neoliberal". Sandices sem tamanho.
