Thread by @rmotta2

O que se passa na cabeça de um policial do Rio quando ele saca sua arma para enfrentar uma ameaça? Ele provavelmente ouve a voz do Freixo ou da Talíria, chamando-o de “fascista, racista, assassino de negros e pobres”.

Ele provavelmente se lembra da Defensoria Pública, que fez da defesa de criminosos e da demonização da atividade policial uma ocupação em tempo integral, quando deveria se limitar a defender o réu no contexto de um processo.

O policial prestes a sacar sua arma se lembra daqueles integrantes do Ministério Público que são indistinguíveis de integrantes do PSOL, e que atacam toda e qualquer atividade policial com uma ferocidade tão grande que destroem vidas e carreiras, uma atrás da outra.

O policial que, diante de uma ameaça, pensa em usar sua arma, com certeza de lembra das manchetes da imprensa lixo, aquela para qual todos os criminosos são “suspeitos” - mesmo aqueles surpreendidos cometendo um crime violento -

e todos os policiais são brutamontes facistas, preconceituosos e incompetentes.

O policial hesita em sacar. Depois usa uma “arma não letal”, o fetiche dos “especialistas” em segurança politicamente corretos - jornalistas, promotores, sociólogos e jornalistas - que forçam a polícia a esquecer a lição mais básica de policiamento: garantir a supremacia da força

O policial usa uma arma “não letal” contra um criminoso descontrolado que tem, nas mãos, uma arma letal. Tudo para não ser destruído moralmente. Tudo para não sofrer um ataque da esquerda, dos especialistas de TV, do Ministério Público.

Quando finalmente saca a arma de verdade, seu dedo reluta em apertar o gatilho. Ele erra o tiro. Talvez não tenha treinado o suficiente. Afinal, dizem os especialistas e a mídia, atirar pra quê? A POLÍCIA NEM DEVERIA USAR ARMAS - é o que defendem o Freixo e sua turma.

Se o policial der um passo em falso, tomar uma decisão errada, sua vida acaba - assassinado por um criminoso drogado e sem barreiras morais, ou destruído por políticos inescrupulosos e populistas, ou por uma imprensa aparelhada ideologicamente e desinformada.

O policial hesita poucos segundos, e isso é o suficiente para uma tragédia. Duas pessoas morrem, mais duas ficam feridas.

A tragédia que destruiu essas vidas se transforma em prato cheio para aqueles que são os principais responsáveis por ela. Os urubus farão a festa.

Os policiais serão crucificados de qualquer jeito. Se tivessem reagido rápido e eliminado a ameaça estariam sendo acusados de “execução”. Como seguiram a cartilha do politicamente correto, estão sendo acusados de incompetência.

Jornalistas - como Rafael Soares e Camila Zarur do Extra, que seguiram ao pé da letra a cartilha Freixo de jornalismo engajado - deveriam, agora, ouvir os verdadeiros responsáveis pela tragédia: aqueles que trabalham noite e dia glamourizando e justificando o crime,

e demonizando e criminalizando a atividade policial.

O sangue dessas vítimas está nas mãos deles.