Thread by @VerdadeFlu

Há algum tempo atrás, essa conta reportou que MB e CB já não falavam a mesma língua. O que antes era algo velado tomou grande proporção e passou a ser do conhecimento de todos. Quer saber como chegou a esse ponto? Sigam esse Thread, que vai ajudar a entender a situação do clube.

Aviso 1: A Thread vai ser longa e cheia de revelações. Então, pegue a sua pipoca, e venha comigo.

Aviso 2: Não tenho fonte oficial para revelar. A opção de acreditar ou não no que está sendo exposto é sua.

Vamos lá:

1 - Se enganam os que acham que a situação é nova. A treta começou antes mesmo das eleições, em razão do desconforto do MB com a exigência do CB em ter ampla autonomia no futebol e aprovação no CDel da transferência das funções designadas ao VP de futebol para a VP Geral.

Celso é rato velho na política tricolor e conhece a (má) fama de Mário sobre descumprir acordos. As exigências tinham o intuito de impedir seu desligamento no futuro e dificultar a interferência do presidente no futebol.

MB aceitou por entender que a perda do 2º elemento do malfadado Triunvirato poderia ter consequências trágicas à sua eleição. Aos que tem boa memória, na época houve, inclusive, boato de que o CB estava perto de abandonar o barco. Na época, ainda não tinha acordo com EOs e DEM.

2 - CB tbm engoliu algumas. Ponto de discordância entre os cabeças da chapa: Contratação de Fred. Enquanto MB usava isso como bandeira de campanha, CB não escondia de ninguém sua insatisfação com o retorno do jogador, a quem chama de "Traidor", e considera caro e velho.

3 - Um momento de tensão ocorreu no dia da vitória nas eleições. Tentando passar a imagem de unidade, Mário convidou CB para participar da coletiva. Mas ficou extremamente contrariado com as primeiras declarações dadas por Celso,cobrando resultados do Fernando Diniz. Explica-se:

CB desejava a demissão imediata de Diniz. MB combinou que o técnico ficaria, ao menos, até a parada da C. América. CB cedeu, mas deixou transp. sua contrariedade já em sua 1ª manifestação, o que repercutiu mal entre alguns apoiadores e com o próprio MB, que defende o técnico.

4 - Os desentendimentos chegaram em outro nível com a parada da C América. Celso queria a demissão do Diniz logo após a partida contra a Chapecoense, indicando que traria Abel de volta ao comando técnico. Mário, usando sua prerrogativa de presidente, segurou a demissão de Diniz.

5 - O episódio teria se tornado a primeira grande discussão entre os mandatários, tendo o CB reclamado abertamente de interferência do presidente no futebol, acusando-o de não cumprir o pactuado. Mário, entretanto, teve amplo apoio do grupo político de sustentação nessa decisão.

6 - Uma segunda derrota para Celso Barros: Sandrão. Celso nunca escondeu de ninguém o apreço por Sandrão e seu desejo que fosse o Diretor Executivo de Futebol, cargo ocupado pelo Angioni. Celso via na parada da C. América o momento ideal para implementar mudanças.

MB, porém, nunca se mostrou disposto a abrir mão de Angioni, de quem é amigo e defensor. CB sugeriu a contratação como Auxiliar. Mas esbarrou na situação salarial. MB sinalizou que não havia condição de onerar o clube ainda mais para um cargo desnecessário. CB ficou contrariado.

CB entendia que Mário já havia contratado diversos apoiadores e que o futebol era de sua autonomia e ele teria direito de trabalhar com os profissionais que quisesse. A situação esta sobrestada. MB já teria cedido, mas sem abrir mão de Angioni, o que não agrada CB.

7 - Com a situação cada vez mais desconfortável, Mário se viu obrigado a ceder em 2 caprichos de CB. Nenê e WN foram exigências do ex-patrocinador. MB era contra, mas acabou sendo convencido. Diniz deu aval para a contratação de Nenê. Mas a contrat. do WN foi 100% bancada pelo CB

8 - O tom de cobrança de CB, perante o grupo e imprensa foi outro ponto de atrito. MB já havia solicitado ao CB que não expusesse o treinador e houve muita insatisfação do elenco pelo tom e pela forma de cobrança apresentada pelo Celso Barros, especialmente ao interpelar Diniz.

A resposta de MB, alguns dias depois, via imprensa, apoiando Diniz, mais do que uma resposta para a imprensa foi encarado internamente como uma resposta ao Celso, que se sentiu desautorizado. Com a atitude, MB ganhou o apoio de Diniz e elenco, que questiona os métodos do CB.

9 - A sequencia de resultados ruins deu força ao Celso Barros, que jogava a responsabilidade ao Mário, pela escolha de manter Diniz e pela falta de investimentos no Futebol. (Mário teria negado pedido de contratação de um zagueiro indicado pelo CB por valores altos).

10 - A derrota para o CSA caiu como uma bomba na cabeça do MB. Celso aumentou a pressão e apoiadores do presidente passaram a pedir a saída. Acreditando na promessa de CB, Mário demitiu o Diniz e tinha em Abel seu plano A, B. C...Z.

A negativa de Abel e a complicada negociação com Dorival expôs CB. Mário queria Jair Ventura. Mas Celso impôs a contratação de O. O.. Internamente a escolha é encarada como tentativa do CB em retomar o controle, já que o Oswaldo seria fechado com CB e afeito a suas sugestões.

A contratação de Oswaldo teve uma repercussão extremamente negativa entre os apoiadores do Mário, especialmente a TC, que passou a questionar o excesso de autonomia e os métodos do Celso Barros.

11 - Celso, no entanto, fala abertamente aos seus apoiadores e interlocutores que a situação ruim é culpa do Mário, que demorou demais para tomar a decisão de demitir o Diniz e segura os investimentos no futebol.

12 - A derrota para o Avaí caiu como uma bomba na situação. Os apoiadores do Mário cobram medidas de contenção contra Celso Barros. Apoiadores do Celso Barros acusam Mário de ter boicotado a atuação de Celso à frente do Futebol. (o que é burrice, pois o Mário é prejudicado).

13 - A Venda do Pedro foi outro fator. CB era contra pelos valores envolvidos. A transação foi capitaneada pelo Mário. Celso se recusou a participar, e reclamou do enfraquecimento do elenco. MB alega que o clube não tem mais receitas até o fim do ano e não haveria como fechá-lo

14 - O elenco tem rusgas com CB e O.O. é visto como a voz do Celso à beira de campo. Não repercutiu bem a entrevista de O.O. sobre Ganso ontem. MB tenta colocar panos quentes na situação.

15 - Uma reunião pós jogo varou a madrugada, em uma tentativa dos mandatários conseguirem falar a mesma lingua. Mas as cobranças foram fortes de lado a lado, principalmente por um suposto descumprimento de promessas de campanha ao grupo do Celso, na divisão dos cargos.