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1/ @jairbolsonaro não perde a chance de elogiar um ditador. Um de seus favoritos é Augusto Pinochet que, entre 1973 e 1990, comandou um dos regimes mais sanguinários da América do Sul. Hoje, ao criticar o pai de Michelle Bachelet, ele novamente acenou para o general chileno.
2/ Mas existe uma diferença grande na forma como cada país lida com seus traumas – e em como Pinochet é recordado aqui e lá. Enquanto no Brasil reina a impunidade de adeptos da ditadura e suas viúvas, os chilenos têm investigado e punido seus militares desde os anos 90.
3/ O fato de o Chile não varrer para baixo do tapete o que seus militares fizeram explica a razão de @sebastianpinera, mesmo sendo de direita, não endossar nenhuma das falas de Bolsonaro saudando Pinochet. Leia texto de @mauribrum em interc.pt/2x2fsTN
4/ Para não esquecer, @jornalismowando compilou os ditadores sanguinários, torturadores, grupos de extermínio e milícias as quais @jairbolsonaro já prestou reverência. A lista reúne Stroessner, do Paraguai, e Fujimori, do Chile. Leia mais: interc.pt/2GVrqoO
