Thomas Queiroz, codinome Thomas Viciouss, fotógrafo em Brusque-SC, é o gestor oculto de páginas bolsonaristas que sabe “como blindar o Flávio”, “se Toffoli perder a liminar”. Para ele, “é importante que travem a lava-jato neste momento” e Moro “é um progressista louco por poder”.
Como diz Thomas Queiroz, gestor antes oculto de páginas bolsonaristas compartilhadas pela família do presidente, o AGU André Mendonça é da “trupe Gilmar, Toffoli e Moraes”, “trupe que está contra o super poder da lava-jato”. “Se for bater no STF, é bom evitar esses nomes”, ok?
É sintomático que a militância oriente influenciadores privadamente a poupar ministros do STF de críticas.
Um site bolsonarista, editado por um militante de gabinete do PSL, publicava vídeos de Thomas Queiroz, sob o codinome Thomas Viciouss, atribuindo-lhe a mesma conta de Twitter onde, antigamente, ele se apresentava assim: “Maconheiro direitista. Acredite se quiser!” 
Victor Vicenzza adquiriu a página Ódio do Bem do criador Eder, do Rio Grande do Sul. Dono de loja de calçados, Vicenzza fazia saltos para Pablo Vittar, que rompeu com a grife após o empresário declarar apoio a Bolsonaro. É sócio de Thomas, seu fotógrafo. Também tiveram um canal.
“A luta por transparência... não pode parar”, já dizia a página dos Isentões em julho. Então ela continua. Aqui, uma postagem da antiga conta pessoal de Thomas Queiroz, codinome Thomas Viciouss, sobre seu sócio Victor Vicenzza, oferecendo brindes da grife a bolsonaristas.
A aquisição, por parte de militantes bolsonaristas, de páginas populares, nascidas espontaneamente, e que passam a disseminar outras narrativas, sem sequer informar ao público a mudança de gestão, é mais um capítulo da falta de transparência na estratégia da militância virtual.
