Como Marcos Lisboa foi parar na equipe econômica do PT?
Pega essa história maravilhosa...
Dentre os economistas neste grupo, estava Marcos Lisboa.
Os economistas não saíram com boas impressões de Serra que chegou a dizer ao final do encontro a Moreira Franco: “Pô Wellington, como você gosta desse pessoal de direita!”
A Agenda Perdida seria coordenada e escrita por Alexandre Scheinkman e Marcos Lisboa com base em trabalhos e discussões com outros 17 economistas.
Assim, de cada 10 pessoas que completam o PhD em uma universidade como Stanford, menos de uma irá conseguir um emprego como professor pesquisador num departamento desse nível.
A Agenda Perdida ecoava essa visão liberal. Em particular, as propostas realçavam a necessidade de melhorar o ambiente de negócios.
A Agenda Perdida identificava impostos que reduziam os incentivos para a produção e as trocas. Falava também sobre a necessidade de diminuir o custo de abrir e fechar empresas.
Esse enfoque parece semelhante às importantes reformas no mercado de crédito adotadas em 2004. Por que será?
Em suma, a visão liberal norteava as propostas da Agenda Perdida.
Enquanto a Agenda Perdida propunha desatar as amarras que atrapalhavam os empreendedores, as resoluções do Encontro Nacional do PT em 2001 tinham como objetivo “derrotar o liberalismo.
Marcos, o economista liberal, era muito “de direita” para o candidato do PSDB e completamente antagônico às ideias dos economistas “de esquerda”.
[Texto adaptado do livro A Riqueza das Nações do Século XXI de Bernardo Guimarães. Economista Pesquisador da EESP/FGV]
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