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[THREAD] Afinal, que Flamengo é esse que se tornou protagonista no Brasil e no continente? Qual é a era que o clube está vivendo atualmente? Quais são os ingredientes que tornam esse sucesso absoluto algo tão especial?

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A maior reunião de talentos individuais do futebol brasileiro na atualidade, um técnico extremamente competente que os potencializa jogo após jogo e um poderio financeiro que lhe permite sonhar ainda mais alto para o futuro. Tal mistura chega a ser quase imbatível.
Porém, embora esse crescimento vertiginoso também tenha tudo a ver com técnico e jogadores, o início se deu em dezembro de 2012, com a chegada do grupo liderado por Eduardo Bandeira de Mello à presidência. Trata-se de uma nova era na história do clube.
As minúcias políticas são delicadas: Wallim Vasconcellos seria o cabeça deste grupo se não tivesse a sua candidatura impugnada em 2012; Bandeira de Mello venceu o ex-aliado em 2015; e Rodolfo Landim, com Wallim como vice, venceu Ricardo Lomba, o candidato de Bandeira, em 2018.
Mas nenhuma disputa política tem sido maior do que o compromisso de manter o Flamengo financeiramente nos trilhos. A era atual vivida pelo clube foi feita à base de racionalidade econômica, com pulso firme para conter gastos, elevar receitas e reduzir a dívida.
O Flamengo passou por uma reformulação profunda em todos os seus departamentos, e é assim que as coisas devem continuar. O clube de maior torcida do Brasil também se tornou um verdadeiro modelo de gestão.
Se quisermos aprofundar ainda mais essa análise, a era atual pode ser dividida em três partes: 1. o mandato inicial de Bandeira de Mello; 2. o segundo mandato de Bandeira de Mello; e 3. a chegada de Rodolfo Landim.
No mandato inicial de Bandeira, o Flamengo realmente apertou os cintos. O título da Copa do Brasil de 2013 foi um "acidente" muito bem-vindo, e só isso. A realidade nua e crua era a luta contra o rebaixamento no Brasileirão de 2013 e as campanhas de meio de tabela em 2014 e 2015.
Chegaram alguns nomes de peso, como Guerrero, Emerson Sheik e mais um ou outro, mas na maior parte do tempo ainda era um time mais de Márcios Araújos, Marcelos Cirinos, Alecsandros e Hernanes do que de qualquer craque incontestável do futebol nacional ou internacional.
No segundo mandato de Bandeira, os nomes de peso já começaram a chegar: Juan, Diego Ribas, Éverton Ribeiro, Diego Alves, Vitinho – e sem contar as contratações mais modestas que deram certo, como Cuéllar, ou as grandes revelações da base, como Vinícius Júnior e Lucas Paquetá.
Todos esses talentos reunidos dentro de campo, porém, ainda não eram o bastante para fazer com que o Flamengo voltasse a conquistar títulos.
Neste período, o Flamengo foi 2º e 3º no Brasileirão (2018 e 2016), vice na Copa do Brasil (2017), vice na Sul-Americana (2017), mas as campanhas frustrantes permaneciam. No imaginário do torcedor, eliminações como a da fase de grupos na Libertadores de 2017 marcaram muito mais.
As explicações para tantos insucessos são muitas: estágio natural de trabalho, alguns erros em contratações, limitação dos técnicos, mentalidade pouco vencedora que emanava da diretoria e por aí vai. E foi esse ambiente que abriu caminhos para a atual etapa da era rubro-negra.
Com Rodolfo Landim, estabeleceu-se um novo patamar nas ambições do clube: a preocupação com a gestão seria mantida, mas os investimentos no futebol seriam feitos de uma maneira muito mais agressiva.
É claro que há méritos da gestão anterior nisso, pois tudo só foi possível graças a ela. Mas há ainda mais da gestão atual, que foi certeira em praticamente tudo o que tentou. A excelência administrativa não era mais o bastante. Também era preciso alcançá-la no futebol.
Aos nomes de antes se juntaram alguns outros de alto nível, como Gabigol, Bruno Henrique, Arrascaeta, Gerson, Filipe Luís, Rafinha, Rodrigo Caio e Pablo Marí. No comando técnico, depois de certa estagnação com Abel Braga, chegou Jorge Jesus, que aprimora o seu time a cada partida
Para resumir: 1. Bandeira assumiu a difícil missão de reestruturar o clube; 2. quando chegou a hora de acelerar no futebol, ele e seu grupo mostraram-se limitados; e 3. com as contas em ordem, Landim chegou para fazer o Flamengo ser também dentro de campo o que já era fora dele.
"Mas em 2009 era uma bagunça e mesmo assim o Flamengo foi campeão", podem pensar alguns. Sim, é verdade. E é também por isso que a espera pelo próximo momento de glória teve que ser de dez anos. Daqui para frente, eles devem ser bem mais frequentes.
Mas isso não é tudo: em breve, todos os detalhes desta trajetória estarão num Dossiê Especial sobre o Flamengo. Se você quiser recebê-lo gratuitamente, é só clicar aqui 😉 conexaofut.com.br/?src=tw-thread…
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