Thread by @JFMargarida

A elaboração e distribuição de livros didáticos nas escolas públicas é resultado de uma política pública consolidada de décadas na área da educação. O material que chega até o aluno, na sala de aula, é fruto de um trabalho extenso e complexo.

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Os livros são selecionados através de edital público, têm de ser aprovados em avaliações pedagógicas, são analisados por uma comissão técnica formada por especialistas qualificados, de diferentes áreas do conhecimento, indicados por uma série de entidades diversas.

A escolha do livro, por parte das escolas, deve levar em conta adequação ao projeto político-pedagógico e à realidade das instituições, dos alunos e professores.

Bolsonaro, ao desqualificar o trabalho de toda essa cadeia – usando frases irresponsáveis e sem basear suas afirmações em fatos concretos (mais uma vez) -, se apropria de um processo no qual não deveria meter o bedelho.

“Em 21, todos os livros serão nossos. Feitos por nós.” Não, Bolsonaro. Serão feitos pelo poder público. Com dinheiro do povo. E serão propriedade dos brasileiros. Não de seu grupo político.

E este material, público, não deve servir à A, B ou C. Não deve estar à mercê de desejos ou devaneios. Não pode estar sujeito à ideologia.

Fora, Bolsonaro.