O cérebro humano tem uma imensa dificuldade em lidar com ameaças futuras. Ele não se desenvolveu até aqui para intuitivamente compreender tendências estatísticas e mudanças de longo prazo, mas para lidar com ameaças imediatas. É por isso que você está subestimando o coronavírus.
Nós estamos frequentemente superestimando ameaças menos prováveis, mas mais fáceis de lembrar, como traumas e riscos que já aconteceram. Informação demais causa confusão demais - e o cérebro não evoluiu para estar certo, mas para gerar estabilidade à sobrevivência.
Você não é o único a errar. Muitos de nós só passou a temer o Coronavírus - uma ameaça previsível literalmente há meses - no exato instante em que ele se tornou um elemento do nosso presente imediato. É nesse ponto que mercados, políticos e populações falham grosseiramente.
Se você não enxerga a gravidade desse momento, jurando que tudo não passa de histeria, está sendo enganado pela parcela mais primitiva do seu cérebro.
Chama-se viés de confirmação.
Você está errado. E nossa torcida é que essa sua limitação não assassine as pessoas ao seu redor.
Chama-se viés de confirmação.
Você está errado. E nossa torcida é que essa sua limitação não assassine as pessoas ao seu redor.
