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Após seguir o surto de COVID-19 pelos últimos meses, acompanhei o ritmo da infecção, sua gravidade e como o mundo está enfrentando o virus.
Enquanto nós deveríamos nos preocupar e sermos diligentes, a situação foi dramaticamente elevada para histeria.
O que começou como um esforço por transparência agora se emoldura em uma ferramenta não intencional para histeria e pânico.
Cada bolha representa o número total de casos de COVID-19 por país. A situação parece séria, mas esse vírus tem mais de 4 meses de idade, então quantos desses casos ainda estão ativos?
estrutura de capital etc. Isso também serve para o número total de casos. A informação não é útil.
Separando cada país pela data do primeiro contágio nos ajuda a acompanhar o crescimento e o impacto do vírus. Podemos ver o como o total de casos está crescendo em contraste com um período temporal constante.
Os EUA estão medianos, não ótimos, comparados com outros países modernos.
Todo país tem tamanho de população diferente, o que desvia comparação de casos agregados e cumulativos. Considerando população, pode-se considerar devidamente o número de casos no contexto populacional.
O denominador (população total) é mais ou menos fixo, pois não estamos nos reproduzindo na velocidade do vírus. "Per-capita" não vai explicar quão rápido o vírus se dissemina ou se é realmente "exponencial".
Taxas de crescimento são complicadas de acompanhar ao longo do tempo. Números menores são mais fáceis de lidar do que os maiores.
Por exemplo: PIB de +3% nos EUA significa bilhões e 3% em Bermuda são só milhões.
Isso não é ótimo, mas é uma boa notícia, pois o COVID-19 não está crescendo em virulência.
Como os países não reportam de forma consistente e sem definição de seria "caso confirmado", é mais provável que estejamos testando mais, mas o vírus não está mais agressivo.
Número global de casos estão aumentando (é um vírus, afinal), mas cuidado para não acreditar em métricas feitas para assustar, como "casos dobrando".
Lembre-se, os vírus ignoram fronteiras nacionais.
À medida que o COVID-19 se espalha e desacelera (e vai desacelerar, a despeito do que a mídia fala), cada país seguirá um padrão semelhante.
Tanto o CDC quando a OMS estão otimizando virulência e utilização de sistemas de saúde, ignorando o impacto econômico.
Ambas organizações assumem que você vai ser infectado, e não será tão ruim.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) liberou um estudo sobre como a China respondeu ao COVID-19. Atualmente, o estudo é um dos trabalhos mais exaustivos publicados sobre como o vírus se espalha.
who.int/docs/default-s…
"Um crescente corpo de evidência indica que a transmissão do COVID-19 é facilitada em situações de confinamento;
ex: um grande grupo (634 casos confirmados) de contágios secundários de COVID-19 ocorreu a bordo de um navio de cruzeiro no Japão - cerca de 1/5 das pessoas a bordo e que foram testadas. Essa conclusão indica alta transmissão em espaços confinados".
"Se você tem um paciente de COVID-19 em casa, seu risco de contágio é de 10%... Se você fosse exposto casualmente ao vírus no local de trabalho (ex: trancado em uma sala de conferência com um infectado por 6 horas), sua chance de contágio é de 0,5%".
Segundo a líder em COVID-19 da OMS, Maria Van Kerkhove, verdadeiro contágio comunitário é muito raro.
A habilidade do COVID-19 de viver por longos períodos é limitada na maioria das superfícies e ele é fácil de matar com produtos de limpeza caseiros comuns, exatamente como com o vírus da gripe comum.
COVID-19 sobreviveu melhor no plástico e em aço inox, ficando viável por 72 horas.
COVID-19 é muito vulnerável a luz ultravioleta e a calor.
livescience.com/coronavirus-ca…
Por conta da sensibilidade do COVID-19 à luz ultravioleta (como o vírus da gripe comum), é muito provável que ele "queime" quando a umidade e a temperatura aumentarem.
"O resultado é consistente com o fato de que altas temperatura e umidade reduzem significativamente a transmissão de gripe. Indica que a chegada do verão e da época chuvosa no hemisfério norte pode efetivamente reduzir a transmissão do COVID-19".