Entenda como está sendo o desmonte - lento e efetivo - do programa de Aids do governo Bolsonaro’
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E aqui estamos (@mapmanfre e @marinamf) mais uma vez tentando entender e socializando informação em relação ao atual (des)governo
Tudo começou lá em 2016, após o processo de impeachment, quando fora aprovado a Emenda Constitucional 95, que congelou os recursos em termos reais a partir de 2017. O piso para o SUS passou a ser calculado com base nos 15% da Receita Corrente Líquida de 2017, corrigido pelo IPCA.
O congelamento foi para 20 anos, então, precisamos sobreviver até 2036.
Depois, em 2019, quando o governo federal , por meio de um decreto presidencial, modificou a estrutura do departamento que promove o combate à AIDS no Ministério da Saúde.
Depois, em 2019, quando o governo federal , por meio de um decreto presidencial, modificou a estrutura do departamento que promove o combate à AIDS no Ministério da Saúde.
Depois, em 2019, quando o governo federal , por meio de um decreto presidencial, modificou a estrutura do departamento que promove o combate à AIDS no Ministério da Saúde.
O antigo Departamento de IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), Aids e Hepatites Virais, que já foi referência mundial no tratamento e atenção à Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis, passou a ser chamado de
Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Muita coisa distinta num mesmo balaio, já viu né?
Vale ressaltar, que foi uma mudança arbitrária, sem nenhum diálogo, a mudança acabou com uma experiência democrática de governança de uma epidemia, baseada na participação social e na intersetorialidade.
Não bastasse isso, no início deste ano tivemos que ouvir que; “Uma pessoa com HIV, [...], é uma despesa para todos aqui no Brasil” (Jair, 2020). Posto isso, confirmamos o que já sabíamos: O desmonte, lento e efetivo, do programa de
HIV/IST/HV do governo Bolsonaro, é um plano de governo.
Vamos então explicar o que está acontecendo agora, em meio a conjuntura pandêmica do novo coronavírus. O atual (des)governo, esperou vencer o contrato com a empresa que realizava a
Vamos então explicar o que está acontecendo agora, em meio a conjuntura pandêmica do novo coronavírus. O atual (des)governo, esperou vencer o contrato com a empresa que realizava a
genotipagem, um exame indispensável para definir o tratamento para HIV e hepatite C.
O Ministério da Saúde até realizou um pregão para buscar nova fornecedora do serviço. O processo, porém, fracassou após a empresa vencedora não anexar todos os documentos exigidos pelo edital.
O Ministério da Saúde até realizou um pregão para buscar nova fornecedora do serviço. O processo, porém, fracassou após a empresa vencedora não anexar todos os documentos exigidos pelo edital.
Será/está sendo realizado um novo pregão e, se houver vencedor, a expectativa é retomar o serviço apenas em janeiro/2021. Se houver vencedor... Se houver...
É importante entender que o exame de genotipagem não é o exame de diagnóstico, não é o teste rápido.
É importante entender que o exame de genotipagem não é o exame de diagnóstico, não é o teste rápido.
Esse exame de genotipagem é fundamental para definir algumas condutas, especialmente em casos de resistência do vírus à algum medicamento, e para gestantes e crianças. Podemos então entender o porquê dessa população não poder perder tempo para realizar o exame.
#HIV #Aids #DezembroVermelho #ContinuamosEmLuta #ALutaContraAidsContinua #DesmontedoSUS #Desgoverno #infectologia #saudelgbt
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