Estabeleceu-se na Califórnia e usou a sua herança para especular com a escassez de arroz nos EUA. Ele comprou um grande carregamento do Peru, mas descobriu que outros navios também estavam chegando, o que levou a queda do preço e a sua quebra financeira. Apesar de levar um+
processo contra a companhia à Suprema Corte, ele acabou perdendo.
Vivendo modestamente em São Francisco, cheio de críticas ao governo e à justiça do país, ele irrompeu em 17 setembro de 1859 na redação do mais importante jornal da cidade dizendo que havia se tornado o +
imperador Norton I dos Estados Unidos e exigindo que publicassem a sua primeira declaração. Achando graça, o dono do jornal fez a publicação de graça.
Norton acabou se tornando uma figura folclórica. Restaurantes, armarinhos e outros comércios o atendiam de graça e passavam a +
ostentar placas informando serem seus fornecedores. Quem não lhe dava uma refeição grátis tinha seu direito de operação retirado, o que ocorreu quando não recebeu um prato de comida num trem da Central Pacific. Após a ferrovia se desculpar e lhe dar um passe livre vitalício, ele+
renovou a autorização.
Certa vez, Norton acabou preso por vadiagem por um policial que não o conhecia e foi solto pelo próprio chefe de polícia. Ele escrevia para a rainha Vitória pedindo-a em casamento para que os dois impérios se unissem. Muitas pessoas compravam jornais +
para ler seus decretos, muitos dos quais traziam críticas sociais, como quando ele depôs o governador da Virgínia por condenar à morte um rapaz que, com pouco mais de 10 pessoas, tentou tomar o poder para libertar os escravizados. Norton achava que o jovem, devido ao ato +
insensato de atacar um estado com poucos homens, era mais digno de tratamento mental que da forca.
Ele faleceu em 8 de janeiro de 1880. Mais de 10 mil pessoas foram ao seu velório, que durou dois dias, e cerca de 30 mil acompanharam o seu enterro.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Ao acordar, o imperador recebeu de seu criado particular o telegrama que o Visconde de Ouro Preto havia enviado de madrugada, do Arsenal da Marinha a respeito da indisciplina do exército.
Mas isso não o incomodou o suficiente para decidir descer para a cidade naquele horário.
Seguiu o ritmo das suas manhãs indo para o seu banho nas Duchas na avenida Piabanha, esquina da rua Kopke. Seguia para lá com Mota Maia e o seu camarista, o conde de Aljezur. Depois, retornando ao palácio, passou pela estação da estrada de ferro.
Segundo relato do padre Belchior, parente dos irmãos Andradas, testemunha ocular dos acontecimentos de 7 de setembro, d. Pedro, além de cartas de José Bonifácio e de d. Leopoldina e da decisão da separação do Conselho de Estado, havia recebido mensagens também de Chamberlain,
diplomata inglês no Rio de Janeiro, a quem chamava de “espião”, e de d. João VI. Assim como d. Leopoldina, que se utilizava somente de pessoas confiáveis quando enviava suas cartas para parentes e aí sim desabafava sobre a vida no Brasil, pois tinha certeza de que, em primeiro
Depois de passar a colina da Penha, uma outra, mais ao longe, ostentava as torres de oito igrejas, dois conventos e três mosteiros. Passando pela Várzea do Carmo, um verdadeiro pântano onde hoje encontra-se o Parque D. Pedro II, Pedro I subiu a atual Rangel Pestana em direção ao
então núcleo urbano da cidade, desenvolvido ao redor do Colégio dos Jesuítas e confinado entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí.
Uma das primeiras coisas que D. Pedro deve ter notado foi a taipa paulista. Diferente dos nossos atuais arranha-céus, a morada paulista da época era
Se D. Pedro I impôs uma constituição ao Brasil por que não acabou com a escravidão?
Analisando a Constituição de 1823 e a de 1824 outorgada por D. Pedro I, vemos que a segunda era mais liberal em diversos pontos. Por exemplo #abolicao#monarquia#historia#Brasil#escravidao
qualquer comunidade não católica tinha direito de ter seu local de culto. Quanto ao quesito de direitos invioláveis das pessoas e propriedades, a Constituição de 1824 listava 34 pontos a respeito, enquanto que a de 1823 mencionava somente 6.
Um ponto deixado de fora e que
chama a atenção foi a questão da escravidão no Brasil, contra a qual D. Pedro I já havia se pronunciado. Com a oportunidade nas mãos de fazer algo, ele não apresentou nenhum artigo a respeito do assunto. D. Pedro teria sufocado os seus fortes sentimentos a respeito pois
D. Pedro II e o processo da abolição
Em 1866 d. Pedro II recebeu uma carta da Junta de Emancipação Francesa, o instando a libertar os escravos no Brasil. Alguns acreditam que só depois dessa carta é que o imperador se envolveu na causa #DomPedroII#abolicao#historia#cultura
mas as atitudes e medidas pessoais de d. Pedro a respeito da questão datam de antes da chegada dela carta.
Era comum o imperador escrever aos Presidentes do Conselho de Ministros, quando esses tomavam posse, informando o que ele esperava que o governo
fizesse. Em 1864, antes da eclosão da Guerra da Tríplice Aliança, nos seus “Apontamentos” para o então Presidente do Conselho de Ministros, Zacarias de Góis, o imperador mencionou a questão da libertação dos escravos, tendo em vista o que estava ocorrendo nos Estados Unidos,
A época em que à imprensa se respondia com a imprensa. Ataques contra d. Pedro II.
No início da década de 1860, surgiu na imprensa nacional diversos artigos contrários ao casamento da herdeira do trono com um príncipe português. #imprensa#DomPedroII#censura#LiberadeDeExpressao
Quarenta anos após a independência, a ideia de uma aproximação dinástica entre as coroa portuguesa e a brasileira causou asco. Os artigos, publicados no Jornal do Comércio no Rio de Janeiro entre 3 a 11 de janeiro de 1862 foram assinados sob o pseudônimo de Cévola.
Os ataques familiares deixaram o imperador contrariado mas não a ponto de tomar qualquer atitude. A era da pós verdade que o transforma em um ser despótico e absolutista claramente achará uma desculpa para coloca-lo nesse patamar, apensar da reunião dele com o presidente do